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Política

Vereadora de Porto Alegre vira ré por injúria racial e prática discriminatória

Segundo a denúncia do MP, a vereadora proferiu ofensas racistas e demonstrou intolerância religiosa em relação a um servidor público negro da Câmara de Vereadores, além de ter feito comentários discriminatórios sobre três estagiárias com deficiência

24 abr 2024 - 08h58
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A vereadora Maria de Lourdes dos Santos Sprenger, do MDB, agora enfrenta acusações sérias de injúria racial e prática discriminatória, após a Justiça aceitar a denúncia do Ministério Público (MP) contra ela em 15 de abril. Essa decisão marca um capítulo significativo na trajetória política de Sprenger, conhecida por sua defesa da causa animal e atualmente no exercício do terceiro mandato como vereadora em Porto Alegre.

Foto: Leonardo Lopes / Câmara Municipal de Porto Alegre/ Divulgação / Porto Alegre 24 horas

Segundo a denúncia do MP, a vereadora proferiu ofensas racistas e demonstrou intolerância religiosa em relação a um servidor público negro da Câmara de Vereadores, além de ter feito comentários discriminatórios sobre três estagiárias com deficiência.

A vereadora nega veementemente as acusações, descrevendo-as como baseadas em rumores e sem qualquer prova substancial. Em resposta a uma entrevista por telefone ao G1 RS, Sprenger rejeitou as acusações, afirmando que as pessoas que a denunciaram estavam descontentes por terem sido exoneradas de seus cargos, em virtude de sua política administrativa.

De acordo com informações levantadas durante a investigação policial, o conflito teve origem em desentendimentos sobre a capacidade das estagiárias lotadas na Escola do Legislativo. A vereadora teria considerado essas funcionárias inadequadas para suas funções, enquanto o servidor público, responsável pela chefia delas, desejava mantê-las em seus cargos.

O Ministério Público sustenta que, durante reuniões com assessores, a vereadora teria fomentado e promovido a discriminação, chamando as estagiárias de "debilóides" e questionando sua capacidade de desempenhar suas funções. Além disso, Sprenger teria proferido comentários ofensivos em relação ao servidor público, referindo-se a ele como "aquele professor preto, sujo e burro" e fazendo menções desrespeitosas à sua religião de matriz africana.

Os relatórios policiais indicam que tais situações ocorreram repetidamente ao longo de 2023. Diante dessas acusações, a Câmara de Vereadores de Porto Alegre declarou que aguardará o desfecho do processo judicial para avaliar a situação e tomar as medidas cabíveis, se necessário.

Agora, Maria de Lourdes dos Santos Sprenger aguarda o desenrolar do processo legal, enquanto reafirma sua inocência e se prepara para sua defesa, tendo o respaldo de seu advogado nesse caso.

Porto Alegre 24 horas
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