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Política

'Alto nível', diz Bolsonaro sobre reunião com líderes

Presidente recebeu PSD, PP, PSDB, DEM e PRB no Planalto.

4 abr 2019 - 16h05
(atualizado às 16h14)
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O presidente Jair Bolsonaro usou na tarde desta quinta-feira, 4, o Twitter para dizer que "tudo ocorreu em alto nível" e "nada se falou sobre cargos" nas reuniões que realizou hoje com presidentes e líderes de partidos políticos. Para ele, as primeiras conversas demonstram que Executivo e Legislativo estão unidos pela reforma da Previdência.

"Pela manhã me reuni com vários presidentes e líderes de partidos. Tudo ocorreu em alto nível. Ao contrário do que propalado por alguns, nada se falou sobre cargos. Executivo e Legislativo unidos, por uma causa que representa o futuro de nossos filhos e netos: a Nova Previdência", postou Bolsonaro.

Presidente da República, Jair Bolsonaro durante audiência com Onyx Lorenzoni, Ministro-Chefe da Casa Civil da Presidência da República; Ronaldo Caiado, Governador do Estado de Goiás, e ACM Neto, Prefeito Municipal de Salvador e Presidente Nacional do DEM.
Presidente da República, Jair Bolsonaro durante audiência com Onyx Lorenzoni, Ministro-Chefe da Casa Civil da Presidência da República; Ronaldo Caiado, Governador do Estado de Goiás, e ACM Neto, Prefeito Municipal de Salvador e Presidente Nacional do DEM.
Foto: Marcos Corrêa / PR

Criticado pela falta de articulação política, principalmente no Congresso, Bolsonaro resolveu dar início a um movimento de aproximação das lideranças partidárias nesta quinta-feira, depois de três meses de governo. Pela manhã, o presidente recebeu PSD, PP, PSDB, DEM e PRB. Ainda hoje, ele terá encontro com o MDB. Na próxima semana, Bolsonaro terá uma nova rodada de reuniões, desta vez com PSL, PR, PROS, Podemos e Solidariedade. Por enquanto, só o PSL, que é o partido de Bolsonaro, integra a base de apoio do governo no Congresso.

Segundo a reportagem apurou, essas primeiras conversas foram rápidas, mas, segundo relatos, ocorreram em tom "muito respeitoso". Segundo fontes, Bolsonaro deixou para trás o discurso da campanha e seguiu o roteiro esperado de fazer um apelo por apoio às reformas, porém evitou entrar em detalhes de como se daria a negociação.

Estadão
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