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Política

Tarcísio minimiza pernoite de Bolsonaro na Embaixada da Hungria: 'nada de mais'

Governador deu a declaração em coletiva após lançar concurso nacional para o novo centro administrativo do Estado

27 mar 2024 - 14h21
(atualizado em 10/4/2024 às 14h57)
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SÃO PAULO - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), minimizou a passagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Embaixada da Hungria. O governador disse que não vê "nada de mais" no fato do padrinho político ter passado duas noites na embaixada, dias após entregar seu passaporte para a Polícia Federal (PF).

O governador deu a declaração nesta manhã em coletiva após o lançamento do concurso nacional de arquitetura para o projeto do novo centro administrativo do Estado.

Nesta quarta-feira, em evento para lançar o concurso arquitetônico do novo centro administrativo, Tarcísio minimizou pernoites de Bolsonaro na Embaixada da Hungria
Nesta quarta-feira, em evento para lançar o concurso arquitetônico do novo centro administrativo, Tarcísio minimizou pernoites de Bolsonaro na Embaixada da Hungria
Foto: Taba Benedicto/Estadão / Estadão

Conforme informação divulgada pelo jornal The New York Times, dos Estados Unidos, Bolsonaro teria planejado se refugiar na embaixada da Hungria para evitar uma possível decretação de prisão pela Justiça brasileira. O jornal divulgou imagens de vídeo e fotos indicando que Bolsonaro entrou na embaixada em Brasília no dia 12 de fevereiro e só saiu de lá dois dias depois.

Após a divulgação das informações, Bolsonaro disse que frequenta embaixadas de outros países no Brasil para conversar com os embaixadores e que ainda mantém contato com chefes de Estado para repassar a situação política no País.

"Temos boas relações internacionais. Até hoje mantenho relação com alguns chefes de Estado pelo mundo, algo bastante saudável. Muitas vezes esses chefes de Estado ligam pra mim para que eu possa prestar informações precisas sobre o que acontece no Brasil", disse Bolsonaro na última segunda-feira.

"Frequento embaixadas também aqui por nosso Brasil, converso com os embaixadores. Não tenho o passaporte, está detido. Senão estaria com Tarcísio, juntamente com o Ronaldo Caiado, nessa viagem que ele fez a Israel, um país irmão e fantástico sob todos os aspectos", comentou o ex-presidente em evento promovido pelo PL na capital paulista.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu 48 horas para que o ex-presidente explique por que se hospedou quatro dias após ter o seu passaporte retido pela PF. O prazo vence nesta quarta-feira (27).

Estadão
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