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Política

Tarcísio diz em Nova York que não há direita sem Bolsonaro e que ainda é cedo para falar de eleição

Declaração ocorre após Michel Temer indicar chapa única da direita em 2026 sem Bolsonaro

12 mai 2025 - 21h26
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NOVA YORK - O governador de São Paulo, Tarcísio Freitas (Republicanos), afirmou que não existe direita no Brasil sem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Mas, segundo ele, ainda está muito cedo para falar da eleição de 2026.

"Está muito longe. A gente não tem de falar em eleição agora, tem de falar em entrega", disse o governador de SP a jornalistas, em evento do Esfera, que acontece durante a Brazil Week, que é a semana do País em Nova York.

"Está muito cedo, falta um ano e meio para a eleição. O que temos de pensar agora é em entregar resultados", acrescentou. Questionado se existe direita no Brasil sem resultados, afirmou: "não".

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas FOTO:Werther Santana/Estadão
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas FOTO:Werther Santana/Estadão
Foto: Werther Santana/Estadão / Estadão

A declaração de Tarcísio ocorre um dia depois do ex-presidente Michel Temer (MDB) declarar que vê disposição de governadores de direita em se unirem e lançar candidatura única em 2026 . A fala foi interpretada por bolsonaristas como uma sinalização que Temer vê Bolsonaro como carta fora do baralho para o ano que vem.

De acordo com Tarcísio, os investidores estrangeiros estão interessados no Brasil e veem oportunidades em meio ao cenário global, mas olham o País "com cautela". "Eles estão preocupados com a agenda Brasil, com o rombo da economia e,de certa forma, estão olhando o Brasil com cautela, querem saber se a gente vai ter condições de fazer as reformas que são imprescindíveis, com a situação fiscal", destacou Tarcísio.

Ele afirmou que está todo mundo "impressionado" com os feitos do presidente da Argentina, Javier Milei, mas que o Brasil tem fundamentos "muito melhores". "Só precisamos mexer três, quatro alavancas", acrescentou.

Quanto aos ativos de São Paulo, o governador disse que também há apetite estrangeiro. Ele mencionou oportunidades em concessões. "Tem interesse", resumiu.

Estadão
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