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Política

Senadores do PT divergem sobre instalação de CPI sobre fraudes no INSS; ministro é contra

Wolney Queiroz disse temer que a instalação da comissão atrase a devolução do dinheiro aos aposentados

15 mai 2025 - 13h54
(atualizado às 14h27)
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Resumo
Senadores do PT divergem sobre a instalação de uma CPI para investigar fraudes no INSS, com o ministro Wolney Queiroz contrário à ideia por receio de atrasos no ressarcimento aos beneficiários.
O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, participa de comissão no Senado Federal
O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, participa de comissão no Senado Federal
Foto: Saulo Cruz/Agência Senado

Alguns senadores da base do governo adotaram um discurso em prol da instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigação do esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, porém, disse ser contrário à ideia. A discussão aconteceu nesta quinta-feira, 15, durante comissão no Senado Federal.

Receio do ministro

Depois de ouvir o desejo dos senadores, Wolney Queiroz disse que tinha uma preocupação de que a instalação da CPI pudesse atrasar o ressarcimento do que foi descontado indevidamente da folha de pagamento dos beneficiários do INSS.

"Eu imagino que qualquer que sejam os dados buscados pela CPI, eles vão ser encontrados na Polícia Federal ou na CGU [Controladoria-Geral da União] e na AGU [Advocacia-Geral da União]. Portanto, os dados coletados serão buscados nessa fonte de dados que já está em atividade. A minha preocupação é que haja uma demora maior nas investigações, a partir de uma instalação da CPMI", afirmou o ministro.

Ele complementou que uma demora no ressarcimento seria o contrário do que todos os que estavam participando da sessão gostaria que ocorresse.

O senador Jaques Wagner (PT-BA) que se manifestou antes da fala final de Queiroz, compartilhou da mesma opinião, de que o caso deveria ser investigado pelas instituições competentes.

Fraude no INSS: ministro da Previdência e Sergio Moro discutem durante audiência:

Defesa da CPI

Mas o líder do PT na Casa, Rogério Carvalho (PT-SE), fez um discurso na linha contrária. "Eu quero dizer que na condição de líder do PT, nós vamos defender que o partido participe da CPI", afirmou, após a fala de Wagner.

"Uma CPI para investigar e apurar os responsáveis e botar na cadeia aqueles que roubaram os aposentados e pensionistas do INSS", complementou Carvalho.

Até aqui, a ideia de instalação de uma CPI vinha sendo defendida com maior ênfase entre deputados e senadores bolsonaristas.

Fonte: Redação Terra
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