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Fraude no INSS: 9,4 milhões de beneficiários foram notificados sobre descontos indevidos

Ministro da Previdência Social ressaltou que é preciso que o aposentado conteste o desconto feito para que haja o ressarcimento

15 mai 2025 - 11h29
(atualizado às 12h32)
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Resumo
O INSS notificou 9,4 milhões de beneficiários sobre descontos indevidos nas folhas de pagamento, sendo necessário que contestem para receberem ressarcimento, enquanto o governo bloqueou R$ 2,56 bilhões em bens de entidades fraudulentas.
Mais 9 milhões de beneficiários foram notificados sobre descontos indevidos:

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) notificou cerca de 9,4 milhões de beneficiários que tiveram descontos diretamente em suas folhas de pagamentos através do aplicativo Meu INSS.

O dado foi informado pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, durante audiência no Senado Federal, nesta quinta-feira, 15.

Segundo Queiroz, outros 27 milhões de beneficiários foram notificados com a informação de que não tiveram nenhum tipo de desconto. Ao todo, o INSS atende a 99,3 milhões de segurados por ano.

O que fazer se for notificado?

O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz
O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Apesar da notificação enviada aos 9,4 milhões de beneficiários, o ministro Queiroz ressaltou que é preciso que o aposentado ou pensionista conteste o desconto feito para que haja o ressarcimento.

"O ressarcimento acontecerá, inicialmente o INSS contesta junto à entidade, após a reclamação do beneficiário. Em 15 dias ela [a entidade] devolve ao INSS e o INSS devolve ao aposentado. Se não houver a comprovação da autorização e nem a devolução do valor, aquele processo será encaminhado para a AGU [Advocacia-Geral da União] que preparou uma operação", afirmou o ministro.

Bloqueio

Até o momento, o governo federal conseguiu o bloqueio de R$ 2,56 bilhões das entidades investigadas para serem ressarcidas aos beneficiários do INSS. Segundo Queiroz, o valor pode aumentar, já que as investigações continuam e novos bens podem ser bloqueados. 

"É deles [das entidades fraudulentas] que nós vamos buscar responsabilização e o ressarcimento dos aposentados", disse.

Depois de aprovada, a devolução será feita diretamente na folha de pagamento dos beneficiários. Ou seja, não é preciso dar novos dados bancários, em uma tentativa de evitar que ocorram golpes vinculados ao caso.

Fonte: Redação Terra
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