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Política

Senadores da base lamentam demora na demissão de Geddel

28 nov 2016 - 17h48
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A repercussão dos episódios que levaram à demissão dos ex-ministros da Cultura Marcelo Calero e da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima ainda repercute no Congresso Nacional. Após os esclarecimentos prestados ontem (28) pelo presidente Michel Temer a respeito de suas conversas com Calero, vários senadores usaram a tribuna para se manifestar sobre o tema.

Na base aliada, alguns parlamentares de linha mais independente como os senadores Ana Amélia Lemos (PP-RS) e Lasier Martins (PDT-RS) lamentaram que Temer tenha demorado a resolver a crise gerada pelas acusações de Calero de que teria sido pressionado por Geddel para interferir junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artística Nacional (Iphan) para a liberação da obra de um prédio onde o ex-ministro da Secretaria de Governo tinha comprado um apartamento.

Geddel foi ministro do governo Lula e, recentemente, foi citado na operação Lava Jato.
Geddel foi ministro do governo Lula e, recentemente, foi citado na operação Lava Jato.
Foto: Agência Brasil

"Eu entendo também que o presidente Temer facilitou a crise. Se ele tivesse decidido, logo no primeiro momento, a questão Geddel - que não poderia permanecer depois do que aconteceu, depois da pressão que exerceu sobre o Ministro da Cultura, Geddel não poderia ter continuado", avaliou o senador Lasier.

Na mesma linha, Ana Amélia lembrou que "a política não aceita a demora". Para ela, no entanto, após o desfecho da situação na semana passada, com a demissão de Geddel e os esclarecimentos do presidente, é hora de apurar as responsabilidades e seguir em frente.

"Eu espero que com a solução tomada pelo presidente da República e com este afastamento, os esclarecimentos sejam feitos, as responsabilidades apuradas e os responsáveis sejam punidos com a devida responsabilidade da lei", disse a senadora.

O senador José Medeiros (PSD-MT) saiu em defesa do governo. Ele lembrou que "cada ministro que tenha cometido deslizes, o presidente Michel Temer tem afastado", e garantiu que o presidente não "passa a mão na cabeça" de seus ministros.

A oposição continua explorando o assunto. Para o líder do PT, senador Humberto Costa (PT-PE), o presidente tentou demonstrar ontem, em  entrevista coletiva, "uma tranquilidade e uma estabilidade política que já não existem". "O próprio presidente da República reconheceu sua participação direta no episódio, e isso está nos fazendo representar contra ele por crimes comuns. Acho que nesse ambiente as dúvidas e as incertezas tendem a crescer", afirmou.

Agência Brasil Agência Brasil
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