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Política

Questionado sobre sanções a Moraes, Bolsonaro se esquiva: 'Não tenho nada com isso'

Medidas contra ministro do STF e ao Brasil foram anunciadas nesta quarta-feira, 30

30 jul 2025 - 19h23
(atualizado às 19h36)
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Resumo
Bolsonaro se esquivou de comentar as sanções impostas pelos EUA a Alexandre de Moraes, enquanto Trump anunciou tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, citando ameaças à segurança americana.
'Não tenho nada com isso', diz Bolsonaro sobre sanção do governo dos EUA a Moraes:

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se esquivou de um comentário sobre as sanções aplicadas contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ao ser abordado por jornalistas nesta quarta-feira, 30. Ao ser questionado enquanto saia da Sede do PL, ele foi direto em entrevista à CNN

“Não tenho nada com isso”

A medida, que usa como base a Lei Magnitsky, foi anunciada mais cedo nesta quarta-feira pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (Ofac, na sigla em inglês) do Tesouro americano. "Alexandre de Moraes assumiu a responsabilidade de ser juiz e júri em uma caça às bruxas ilegal contra cidadãos e empresas americanas e brasileiras”, opinou o Secretário do Tesouro, Scott Bessent.

Questionado sobre sanções a Moraes, Bolsonaro se esquiva: ‘Não tenho nada com isso’
Questionado sobre sanções a Moraes, Bolsonaro se esquiva: ‘Não tenho nada com isso’
Foto: Reprodução/CNN

Na opinião dele, “Moraes é responsável por uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam os direitos humanos e processos politizados — inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro". "A ação de hoje deixa claro que o Tesouro continuará a responsabilizar aqueles que ameaçam os interesses dos EUA e as liberdades de nossos cidadãos".

No mesmo dia, Trump assinou um decreto que oficializa as tarifas de 50% aos produtos brasileiros. A informação foi publicada pela Casa Branca em uma “ficha informativa” que aborda, segundo a instituição, as “ameaças do Governo Brasileiro aos EUA”. 

De acordo com o documento, as tarifas são para lidar com políticas, práticas e ações recentes do governo brasileiro que constituem uma “ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia do país norte-americano”. 

“A Ordem declara uma nova emergência nacional usando a autoridade do Presidente sob a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional de 1977 (IEEPA) e estabelece uma tarifa adicional de 40% para lidar com as políticas e ações incomuns e extraordinárias do Governo do Brasil que prejudicam empresas dos EUA, os direitos de liberdade de expressão de cidadãos dos EUA, a política externa dos EUA e a economia dos EUA”, diz a Casa Branca. 

A Ordem classificou a “perseguição, intimidação, assédio, censura e processo politicamente motivados pelo Governo do Brasil contra o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro e milhares de seus apoiadores” como “graves violações dos direitos humanos”. Os atos, segundo eles, minou o Estado de Direito no Brasil. 

Apesar do comentário do ex-presidente, o filho dele, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, comemorou as sanções impostas à Moraes e que a medida está “longe de ser o passo final”. 

“Hoje, sob a liderança do Presidente Donald J. Trump e do Secretário de Estado Marco Rubio e do Secretário do Tesouro Scott Bessent os Estados Unidos da América confirmaram o que milhões de brasileiros já sabiam há muito tempo: Alexandre de Moraes é um violador dos direitos humanos. Sua sanção sob a Lei Global Magnitsky de Responsabilização por Direitos Humanos é histórica”, disse em uma nota oficial publicada no X. 

Eduardo Bolsonaro celebra punição de Trump a Moraes com Lei Magnitsky: ‘Sensação de missão cumprida’:
Fonte: Redação Terra
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