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Política

Onyx: manter Direitos Humanos é 'sensibilidade' de Bolsonaro

Ministro extraordinário da transição afirmou que ampliação de ministérios foi fruto da 'sensibilidade' do presidente eleito

3 dez 2018 - 20h19
(atualizado às 20h30)
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O ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, afirmou que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, decidiu ampliar o número de ministérios previstos por causa da sua "sensibilidade". Bolsonaro planejava 15 ministérios, depois estabeleceu um limite de 20 pastas, e hoje chegou a um total de 22.

Segundo o futuro ministro da Casa Civil, a população brasileira está conhecendo um outro lado de Bolsonaro, que teria mudado de ideia após reunião com a bancada feminina no Congresso, na semana passada, e de um discurso da senadora eleita Mara Gabrilli (PSDB-SP) sobre o tema.

Bolsonaro e Onyx Lorenzoni em Brasília
 20/11/2018   REUTERS/Adriano Machado
Bolsonaro e Onyx Lorenzoni em Brasília 20/11/2018 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Adriano Machado / Reuters

"O presidente Bolsonaro, sensibilizado pela palavra da bancada feminina, disse 'eu quero ter poucos ministérios, mas, se vocês me dizem que é superimportante, eu banco mais um ministério'", contou Onyx.

Questionado se Mara Gabrilli poderia assumir o comando do ministério dos Direitos Humanos, Onyx desconversou. "Ela sempre seria (boa ministra), mas ela tem missão no Senado". A assessora do senador Magno Malta, Damares Alves, foi convidada para a função como forma de agradar a bancada evangélica, que ficou sem cargos no alto escalão, mas ela ainda não respondeu.

Outro ministério que mexeu com a sensibilidade de Bolsonaro, segundo Onyx, foi o do Turismo. A previsão era que o ministério fosse extinto, porém Bolsonaro mudou de ideia ao perceber que o setor pode contribuir ainda mais para geração de empregos "na veia" da população.

Veja também:

Top Político: Lorenzoni confirma que serão 22 ministérios no governo Bolsonaro:
Estadão
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