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Treinador do River: Torcedor foi roubado com final em Madri

A decisão tem como objetivo evitar que violentas torcidas organizadas argentinas viajem para assistir à partida na Espanha.

3 dez 2018 - 19h31
(atualizado às 19h42)
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O técnico do River Plate, Marcelo Gallardo, acusou a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) de "roubar os torcedores" com sua decisão de mudar a final da Copa Libertadores da América para Madri. 

O River empatou a primeira partida em 2 x 2 com os arquirrivais do Boca Juniors no dia 11 de novembro, mas o jogo de volta foi mudado para a Espanha após jogadores do Boca ficarem feridos quando o ônibus da equipe foi atacado pouco antes da partida no Monumental de Nuñez no dia 24 de novembro. 

23/10/2018     REUTERS/Marcos Brindicci
23/10/2018 REUTERS/Marcos Brindicci
Foto: Reuters

"Perdemos a vantagem de jogar em casa", disse Gallardo a jornalistas no domingo depois que seu time bateu o Gimnasia La Plata por 3 x 1 em partida pelo Campeonato Argentino. 

"Por mais absurdo que seja, eles tomaram essa decisão. Um dia vamos repensar o que aconteceu e iremos lembrar disso como uma desgraça total. Nossa preparação mudou. Vamos jogar a 10 mil quilômetros de distância. A Copa Libertadores da América. Roubaram o torcedor". 

Cada equipe irá receber 25 mil ingressos para o jogo no campo do Real Madrid, o Santiago Bernabéu, no próximo domingo, mas apenas 5 mil deles poderão ser vendidos a torcedores na Argentina, disse a Conmebol. 

A decisão tem como objetivo evitar que violentas torcidas organizadas argentinas viajem para assistir à partida na Espanha. 

O governo argentino disse na segunda-feira que estava trabalhando em conjunto com o governo espanhol para neutralizar os barrabravas e para garantir que os torcedores que irão a Madri fiquem separados na capital espanhola. 

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