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Política

O que acontece após Bolsonaro recorrer de decisão de Moraes sobre prisão? 

Defesa do ex-presidente entrou com recurso, que deve ser apreciado pela Primeira Turma do STF

7 ago 2025 - 08h10
(atualizado às 08h25)
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Resumo
A defesa de Jair Bolsonaro recorreu contra a prisão domiciliar decretada por Alexandre de Moraes, e o recurso será avaliado pela Primeira Turma do STF, ainda sem data definida, com expectativa de manter o placar de 4 x 1 a favor da decisão.
(Foto de arquivo de 24/07/2025) O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participa de um culto na Igreja Catedral da Benção, em Taguatinga (DF)
(Foto de arquivo de 24/07/2025) O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participa de um culto na Igreja Catedral da Benção, em Taguatinga (DF)
Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entrou com um recurso após a determinação de prisão domiciliar, feita pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O ministro poderá levar o pedido ao plenário da Primeira Turma da Corte -- ele ainda não se manifestou sobre a solicitação.

Os recursos contra decisões monocráticas sempre são analisados pelo colegiado, e, nesse caso, não seria diferente. A Primeira Turma é formada pelos ministros Cármen Lúcia, Flávio Dino, Cristiano Zanin e Luiz Fux, além de Alexandre de Moraes.

Ainda não está definido se Moraes irá acatar ou não o recurso da defesa, e um eventual julgamento da Primeira Turma dependerá de um agendamento do presidente do colegiado, Cristiano Zanin. Dessa forma, a apreciação do recurso ainda não tem data para ocorrer.

Antes da Turma avaliar o caso, a Procuradoria-Geral da República (PGR) também deverá se manifestar sobre o pedido dos advogados de Bolsonaro.

O recurso foi entregue nesta quarta-feira, 6, dois dias após a decisão de Moraes que determinou a prisão domiciliar do ex-presidente.

Expectativa é de novo 4 x 1

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e interlocutores na Corte apostam que, quando a prisão de Jair Bolsonaro for submetida à Primeira Turma, será novamente cravado um placar de quatro votos a um. Isso aconteceu em julho, quando Alexandre de Moraes impôs medidas cautelares ao ex-presidente.

Além do próprio Moraes, os outros três ministros do colegiado acompanharam o relator: Cármen Lúcia, Flávio Dino e Cristiano Zanin. A expectativa é que, na nova votação, o mesmo placar seja repetido.

Ministro Alexandre de Moraes, do STF, foi defendido pela USP, instituição na qual leciona
Ministro Alexandre de Moraes, do STF, foi defendido pela USP, instituição na qual leciona
Foto: Wilton Júnior/Estadão / Estadão

Na votação de julho, a maioria do colegiado concordou com a decisão de Moraes de decretar prisão preventiva em caso de descumprimento das medidas cautelares. Por isso, diante da desobediência de Bolsonaro, não foi necessário submeter a prisão ao colegiado.

Prisão domiciliar

A prisão domiciliar foi decretada nesta segunda-feira, 4, depois que Bolsonaro participou remotamente de manifestação organizada por seus apoiadores no Rio de Janeiro. O vídeo foi postado em uma rede social por Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente, que depois apagou a publicação. Uma das medidas cautelares impostas a Bolsonaro foi o afastamento das redes sociais. Ele deverá aguardar o julgamento final, previsto para setembro, na prisão domiciliar.

Os advogados do ex-presidente divulgaram uma nota em que rejeitam que Bolsonaro tenha descumprido a medida cautelar ao fazer uma saudação em ato público, apontaram que ele seguiu todas as restrições impostas pelo STF e confirmaram que vão recorrer para tentar derrubar a decisão.

No final de julho, Alexandre Moraes proibiu Bolsonaro de utilizar as redes sociais, inclusive por meio de terceiros. Apesar disso, o ex-presidente teria descumprido a medida, segundo Moraes, no dia 21 de julho, quando entrevistas concedidas por ele foram reproduzidas por perfis nas plataformas. Na ocasião, o ministro decidiu não decretar a prisão por considerar que o descumprimento foi pontual, mas alertou o ex-presidente que isso não deveria se repetir.

No domingo, 3, porém, o ex-presidente participou por meio de ligação e de chamada de vídeo dos atos contra Moraes e o STF no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Moraes autoriza que familiares visitem Bolsonaro sem necessidade de autorização prévia:

*Com informações do Estadão Conteúdo.

Fonte: Redação Terra
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