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Política

'Negocinho desse tamanhozinho', diz Nunes sobre situação da Cracolândia

Sem citar nomes, prefeito de São Paulo afirma que tem outras cidades com locais similares à Cracolândia e com muito mais pessoas

14 fev 2025 - 14h33
(atualizado às 14h45)
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Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes
Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes
Foto: Reprodução/RedeTV!

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), minimizou a situação na região da Cracolândia, no centro da capital paulista, e disse que "hoje está muito mais controlada".

"As pessoas falam de Cracolândia, que é um negocinho desse tamanhozinho, que sai no Brasil inteiro. Tem outras cidades, não vou ser indelicado aqui, com esses locais com muito mais gente que em São Paulo", afirmou Nunes, em entrevista ao programa É Notícia, da RedeTV!, nesta quinta-feira, 13.

Em maio do ano passado, a Prefeitura ergueu um muro de concreto de cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura que delimita a área onde se concentram os usuários de drogas na região.

O muro causou bastante repercussão no último mês. Parlamentares do PSOL acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a demolição da estrutura levantada no encontro entre as ruas dos Protestantes e General Couto de Magalhães. A Defensoria Pública do Estado também recomendou a retirada de gradis e demais barreiras físicas colocados na Cracolândia.

Na sequência, o ministro Alexandre de Moraes pediu para a gestão municipal explicar em 24 horas a finalidade da construção da barreira naquele local.

A Prefeitura de São Paulo tem reforçado que, antes de o muro ser instalado junto ao fluxo de usuários, já havia tapumes no mesmo local. "A troca dele [tapume] foi realizada para proteger as pessoas em situação de vulnerabilidade, além de moradores e pedestres, e não para 'confinamento'", disse a gestão municipal.

Nunes afirmou que um dos motivos da troca foi que algumas pessoas chegaram a se machucar por causa de "saliências" desses tapumes. "Teve até o caso de uma pessoa que teve um corte profundo na mão um tempo atrás e, até por isso, foi decidido fazer a substituição daquele material de ferro por um material de cimento", disse.

Outra justificativa é que a instalação facilitaria a prestação de tratamentos a usuários, além da entrada de ambulâncias e carros das equipes de assistência social para atuar junto ao fluxo. *(Com informações do Estadão Conteúdo).

Fonte: Redação Terra
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