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Lula

Lula defende que Eduardo Bolsonaro seja expulso da Câmara e processado por traição à Pátria

Presidente disse que a ação de Eduardo é uma "demonstração de traição à Pátria jamais vista no Brasil"

11 set 2025 - 20h40
(atualizado às 20h55)
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Segundo a Secom, Von der Leyen manifestou a Lula o apoio para a realização da COP-30 em Belém
Segundo a Secom, Von der Leyen manifestou a Lula o apoio para a realização da COP-30 em Belém
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta quinta-feira, 11, que o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) seja expulso de seu mandato da Câmara federal e seja processo por traição à Pátria por articular sanções contra o Brasil como protesto ao julgamento de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

"Esse menino tem que ser expulso da Câmara dos Deputados, não sei ainda como não foi ainda. E esse cidadão tem que ser processado, porque isso chama-se traição à Pátria", declarou durante entrevista à Bandeirantes. A conversa foi gravada pela manhã, ou seja, antes de a Corte Suprema formar maioria para condenar Bolsonaro.

Lula disse que a ação de Eduardo é uma "demonstração de traição à Pátria jamais vista no Brasil" e o comparou a Joaquim Silvério dos Reis, o principal traidor de Tiradentes durante a Inconfidência Mineira.

"Esse rapaz, o que está fazendo com o Brasil, Joaquim Silvério dos Reis é um trombadinha perto dele. O cidadão está traindo a nação de 215 milhões de habitantes", falou.

Ao comentar o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que "cada juiz vê aquilo que quer ver". A declaração foi dada em entrevista à Bandeirantes pela manhã, ou seja, antes de a Corte formar maioria para condenar Bolsonaro, e que foi ao ar nesta noite.

"Cada juiz vê aquilo que quer ver. Só acho que os juízes têm que ver a verdade", declarou, no programa exibido há pouco, ao ser questionado sobre o voto do ministro Luiz Fux para absolver o ex-presidente. Lula começou a entrevista afirmando que evitaria dar opiniões sobre o voto de Fux. "Não posso ter opinião pública sobre o voto de cada ministro. Não é recomendado o presidente da República ficar dando palpite sobre voto de ministro da Suprema Corte. Tenho uma tese pessoal, mas não posso dar", falou.

O presidente também disse que os ministros são livres para entender como quisessem e que, "se a motivação da absolvição ou condenação forem os autos do processo, está bem feito". "Cada ministro entenda o que queira entender, dê o voto que queira dar. Espero que o processo não seja contra um homem. Não está julgando o homem pelo fato de ter sido ex-presidente, está julgando o comportamento desse homem com relação à democracia".

Lula afirmou, no entanto, que "o País não pode permitir quem quer que seja de ferir o Estado de direito democrático" e que há "mais do que prova" contra Bolsonaro, em trecho que já havia sido divulgado mais cedo pelo canal. "Bolsonaro tentou dar um golpe neste país. Ele tentou dar um golpe. Tem dezenas e centenas de provas, de atos, de falas, de discursos, de material por escrito", disse.

Estadão
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