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Política

Lula diz que não quer ser refém dos EUA em entrevista à TV americana

Presidente falou sobre a imposição de tarifas de Donald Trump e negociações com os Estados Unidos à CNN Internacional

17 jul 2025 - 16h23
(atualizado às 19h30)
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Resumo
Lula afirmou em entrevista à CNN que não aceita ser refém dos Estados Unidos, criticou as tarifas comerciais de Trump e defendeu negociações respeitosas em vez de imposições.
Lula diz à TV americana que não aceita chantagem e que Trump não foi eleito 'imperador do mundo'
Lula diz à TV americana que não aceita chantagem e que Trump não foi eleito 'imperador do mundo'
Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou à imprensa internacional nesta quinta-feira, 17, que não quer ser 'refém' dos Estados Unidos após ser questionado sobre a imposição de tarifas comerciais sobre as exportações brasileiras, sob determinação do presidente Donald Trump.

"Ninguém quer se separar dos EUA, ninguém quer ser livre dos EUA. O que queremos não é ser refém dos EUA, queremos liberdade", declarou o petista à jornalista Cristina Amanpour, da CNN internacional. 

Na entrevista, Lula também afirmou que Trump foi eleito 'para ser presidente dos Estados Unidos, não imperador do mundo'. 

Ao ser questionado sobre o anúncio de Trump sobre a imposição de tarifas comerciais de 50% ao Brasil, Lula disse ter se 'decepcionado' e 'sem acreditar' que a publicação do presidente dos Estados Unidos fosse autêntica

Trump volta a criticar julgamento contra Jair Bolsonaro (PL) em coletiva no Salão Oval da Casa Branca
Trump volta a criticar julgamento contra Jair Bolsonaro (PL) em coletiva no Salão Oval da Casa Branca
Foto: Reprodução

"Foi muito desagradável, pensei que fosse 'fake news'", declarou Lula, ao falar sobre a Lei de Reciprocidade às tributações estadunidenses, caso as negociações sejam infrutíferas. 

"O Brasil vai cuidar do Brasil e dos brasileiros, e não dos interesses dos outros. O Brasil não vai aceitar imposição. Nós aceitamos negociação, não imposição", afirmou à emissora que, por sua vez, descreveu o movimento como 'a primeira vez em meses em que um outro país 'aceitou o blefe de Trump'.

Lula também colocou em Trump a responsabilidade de 'reconsiderar' as negociações com o Brasil e disse esperar que o presidente dos EUA mude de ideia.

O petista ainda falou sobre as diferenças ideológicas entre ele e o republicano. "Não vejo o presidente Trump como um presidente de extrema-direita. Vejo como o presidente dos EUA, ele foi eleito pelo povo americano."

Apesar das tensões comerciais, Lula não vê uma crise com os EUA e citou a boa relação histórica entre o Brasil e os presidentes estadunidenses: "O Brasil gosta de negociar em paz. É assim que eu ajo, e acho que é assim que todos os presidentes deveriam agir."

'Não é um gringo que vai dar ordens a este presidente', diz Lula ao subir o tom contra tarifaço de Trump:
Fonte: Redação Terra
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