A morte de mais dois brasileiros - um homem e uma mulher - na Ucrânia foi confirmada pelo Ministério das Relações Exteriores, após informações já passadas por parentes.
Foto: reprodução redes sociais / Flipar
Thalita do Valle, de 39 anos, morreu na tarde de quinta-feira (30/6) durante um bombardeio russo.
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O mesmo ataque também matou o brasileiro Douglas Búrigo, de 40 anos. Combatentes disseram que ele tinha fugido de um bunker com o grupo, mas percebeu que Thalita não havia saído.
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Douglas, então, retornou para buscar a conterrânea e, neste momento, o local foi atingido por um míssil da Rússia.
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O ataque foi na cidade de Kharkiv, chamada de Carcóvia em português, que tem sido alvo de vários bombardeios. É uma das maiores cidades da Ucrânia, localizada no leste do país.
Foto: Serviço de Imprensa do Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia/Divulgação / Flipar
Kharkiv era capital da Ucrânia até 1934, quando perdeu o posto para Kiev. Antes da guerra, a cidade tinha cerca de 1,5 milhão de habitantes.
Thalita do Valle era atriz, modelo, estudante de Direito, ativista de causas animais e atiradora de elite.
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Sua atuação na Ucrânia não foi a primeira. Com cursos de tiro no Brasil, ela participou de missão contra o Estado Islâmico no Iraque, Curdistão iraquiano e Curdistão sírio há três anos.
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Thalita registrava num livro a experiência nas batalhas, em parceria com um escritor.
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Natural de Ribeirão Preto (SP), ela vivia em São Paulo capital. Foi protagonista em peças teatrais na infância. Aos 18, passou a trabalhar como modelo.
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Thalita atuava ainda em parceria com ONGs para defender os direitos dos animais, principalmente os cães da raça pitbull.
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Thalita possuía um canal no Youtube chamado Thata do Valle. E usava esse apelido até no uniforme.
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Ela decidiu se juntar como voluntária às tropas ucranianas para ficar na linha de frente. "Uma heroína, com vocação para salvar vidas", declarou seu irmão, Théo.
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Douglas Burigo era gaúcho. Conhecido como Dodo, Douglas passou quatro anos no Exército.
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Ele era dono de uma borracharia no município de São José dos Ausentes, a 237 km da capital Porto Alegre. Burigo postou sobre a beleza na cidade em sua rede social.
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A mãe, Cleuza Marisah, postou mensagens nas redes sociais, inconformada com a morte do filho.
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"A dor é insuportável (...) Teu pai (o veterinário Pedro Elson) está aqui sofrendo muito, chorando muito, tentando entender por que tu quis ir", escreveu.
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Douglas tinha uma filha de 15 anos, que mora com a mãe na cidade gaúcha de Uruguaiana.
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Douglas se manifestou em junho deste ano, pelas redes sociais, quando o primeiro combatente brasileiro morreu na Ucrânia: André Hack Bahi (foto), de 44 anos.
Foto: Arquivo Pessoal / Flipar
Douglas postou, na ocasião: “Foi um cara excepcional, com muita educação e cultura”.
Foto: Youtube Canal SBT News / Flipar
Gaúcho de Porto Alegre, André Hack Bahi foi para a guerra como voluntário. E lutava ao lado das forças ucranianas desde fevereiro. Ele morreu em combate, em 5 de junho.
Foto: Foto de Arquivo pessoal / Flipar
Segundo parentes e amigos, André sempre gostou de acompanhar guerras e desejava participar de combates. Ele até cogitou voltar ao Brasil, mas se animou quando fez um teste e foi aprovado como sniper (atirador de elite)
André Hack era casado e tinha 3 filhos: Leonardo, de 14 anos, e Manuelle, de 9, da antiga mulher; e Álexyà, de 2 anos, com a atua esposa, que vive em Fortaleza.
Foto: Instagram @andrekirvaitis / Flipar
Na postagem sobre a morte de Hack, Douglas admitiu que o medo estava afetando o grupo. "Agora (com a morte de Hack) entrou o medo na batalha. Até então não tínhamos medo de nada".
Foto: Youtube Canal SBT News / Flipar
Agora, o próprio Douglas e a parceira Thalita perderam suas vidas.