Hang nega acusações e diz ser perseguido pela CPI da Covid
Ao longo da pandemia, empresário incentivou o chamado 'tratamento precoce' da doença, mesmo sem eficácia comprovada
O empresário Luciano Hang usou sua fala inicial na CPI da Covid para refutar que tenha sido negacionista na pandemia de covid-19 ou participado de um gabinete paralelo de assessoramento do presidente Jair Bolsonaro na crise.
Ao longo da pandemia, Hang incentivou o chamado 'tratamento precoce' da doença, mesmo sem eficácia comprovada, e fez coro aos ataques de Bolsonaro a prefeitos, governadores e ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Recentemente, o empresário foi citado no caso Prevent Senior. Foi num dos hospitais da rede que a mãe de Luciano, Regina Hang, de 82 anos, morreu, em fevereiro deste ano, e teve o atestado de óbito fraudado.
"A CPI não tem nenhuma prova contra mim", disse Luciano Hang, afastando ser negacionista e afirmando acreditar nos riscos da doença e na vacina. "Sou vítima de um conjunto de narrativas única e exclusivamente por eu não ter medo de falar a verdade, expor e mostrar o meu apoio. Sou acusado sem provas e perseguido por apenas dar a minha opinião", disse.