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Política

Haddad diz não ter tempo para redes e alfineta: 'Até em estelionatários estão dispostos a votar'

Ministro da Fazenda tem participado de eventos de campanha do candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos, apoiado pelo PT; candidato do PSOL está empatado nas pesquisas com Pablo Marçal e Ricardo Nunes

12 set 2024 - 12h52
(atualizado às 14h09)
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Ministro da Fazenda, Fernando Haddad
26/07/2024
REUTERS/Tita Barros
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad 26/07/2024 REUTERS/Tita Barros
Foto: Reuters

BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira, 12, que "infelizmente" tem pouco tempo para acompanhar as redes sociais ao ser perguntado quais fake news mais o incomodam. Algumas delas são "tão alopradas" que fazem o chefe da equipe econômica rir, relatou.

"Eu infelizmente tenho pouco tempo para acompanhar redes sociais, não dá tempo de olhar. E, no fim de semana, eu não quero olhar, tenho que estar sereno, na segunda tenho que estar muito bem disposto para negociar. Mas, às vezes, dou até risada, são coisas tão alopradas, você pensa, será que alguém está acreditando numa coisa dessa?", respondeu Haddad ao participar do programa "Bom dia, ministro", da EBC.

O ministro aproveitou o assunto também para fazer uma avaliação crítica do mundo virtual e a relação com as eleições. Sem citar nomes, disse que "até em estelionatário as pessoas estão dispostas a votar". "Sujeito tem conversa fácil, já roubou pessoas, deu golpe e quer dar golpe eleitoral agora. Curioso o que está acontecendo eleitoralmente. E a pessoa assume o que faz, hoje virou ativo eleitoral se expor e dizer 'fui condenado, roubei, sei dar golpe, sou esperto'", avaliou o ministro, dizendo, contudo, confiar que o processo democrático acaba "depurando esse tipo de coisa".

Haddad tem participado de eventos de campanha do candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL), apoiado pelo PT. O deputado está empatado nas pesquisas de intenção de voto com o influenciador Pablo Marçal (PRTB). O ex-coach foi detido preventivamente e condenado por envolvimento com organização que aplicava golpes em contas bancárias, mas o caso prescreveu e a pena não foi aplicada.

Boulos e Marçal também estão em empate técnico com o prefeito Ricardo Nunes (MDB), que tenta a reeleição, conforme os últimos levantamentos realizados com eleitores da capital paulista.

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