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Política

Gleisi defende cassação de Eduardo Bolsonaro e cobra celeridade do Conselho de Ética

Ministra das Relações Institucionais afirma que Eduardo Bolsonaro presta “desserviço ao país” e pressiona Conselho de Ética

23 set 2025 - 16h36
(atualizado às 16h43)
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Resumo
Gleisi Hoffmann defendeu a cassação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em fala na Câmara dos Deputados nesta terça-feira, 23. Segundo a ministra das Relações Institucionais, o filho do ex-presidente articula sanções contra ministros do Supremo e contra o Brasil, o que caracteriza quebra de decoro. O processo, já instaurado no Conselho de Ética, soma-se a outras representações que podem levar à perda do mandato do parlamentar, atualmente vivendo nos Estados Unidos.
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, na Câmara dos Deputados, onde defendeu a cassação do deputado Eduardo Bolsonaro e pediu rapidez no julgamento do Conselho de Ética.
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, na Câmara dos Deputados, onde defendeu a cassação do deputado Eduardo Bolsonaro e pediu rapidez no julgamento do Conselho de Ética.
Foto: Deborah Sena

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, esteve nesta terça-feira, 23, na Câmara dos Deputados para reunião com o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB)Após o encontro, Gleisi falou com a imprensa e defendeu a cassação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), alvo de processo por quebra de decoro parlamentar.

Segundo a ministra, não há espaço para tergiversações quando se trata da conduta do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. Gleisi afirmou que a atuação de Eduardo nos Estados Unidos representa um ataque direto às instituições brasileiras e que o Conselho de Ética precisa acelerar o julgamento.

“Esse processo tem que passar rápido na comissão de ética e esse deputado tem que ser cassado. Ele faz um desserviço ao país. Ele está articulando as sanções contra os ministros do Supremo, ele articulou as sanções econômicas. Está fazendo algo que é contra o Brasil, contra o povo brasileiro. Não tem justificativa ele continuar deputado", declarou. 

A fala da ministra ocorre um dia depois de o Conselho de Ética instaurar processo contra Eduardo, a partir de representação apresentada pelo PT. A acusação questiona a atuação do parlamentar no exterior e pede a perda do mandato. Eduardo já soma outras três representações no colegiado, ainda não pautadas.

Na mesma sessão, o Conselho sorteou os nomes de Paulo Lemos (PSOL-AP), Delegado Marcelo Freitas (União-MG) e Duda Salabert (PDT-MG) para a lista tríplice de relatores. Caberá ao presidente do órgão, deputado Fabio Schiochet (União-SC), definir quem conduzirá o processo.

Motta barra Eduardo Bolsonaro como líder da Minoria e abre espaço para cassação por faltas:

A situação de Eduardo se agravou após a decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta, que indeferiu pedido da oposição para nomeá-lo líder da minoria. O movimento buscava resguardar o mandato do deputado, já que a condição de liderança poderia justificar suas ausências prolongadas. Desde fevereiro, ele vive nos Estados Unidos e afirma não poder retornar por ser alvo de “perseguição política”.

PGR denuncia Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo por coação contra a Justiça brasileira:

Com a licença parlamentar já expirada, Eduardo acumula faltas não justificadas, o que aumenta a pressão sobre seu mandato. Paralelamente, ele também responde a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República por coação no curso do processo, em inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

Eduardo Bolsonaro comemora sanção contra esposa de Moraes: ‘Único remédio é a anistia’:

No Congresso, a avaliação é que o caso tende a se arrastar em meio a manobras regimentais e disputas políticas. Ainda assim, a cobrança do governo por rapidez, como expressou Gleisi, amplia a pressão sobre a Câmara em um dos processos mais delicados da legislatura.

Fonte: Portal Terra
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