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Política

Deputado federal pede afastamento de presidente da CBF ao Conselho de Ética da entidade

Sargento Gonçalves alega gestão temerária, conflito de interesses, favorecimento e corrupção privada em documento que, além de Ednaldo Rodrigues, tem como alvo o presidente da Federação Bahiana de Futebol, Ricardo Lima

12 mai 2025 - 13h20
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BRASÍLIA - O deputado Sargento Gonçalves (PL-RN) apresentou uma denúncia formal à Comissão de Ética da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) contra o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, e contra o presidente da Federação Bahiana de Futebol (FBF) alegando gestão temerária, conflito de interesses, favorecimento e corrupção privada.

O documento apresentado por Gonçalves pede a abertura de procedimento ético-disciplinar e o afastamento cautelar de ambos, a suspensão de pagamento pela CBF aos denunciados, além da abertura de uma investigação independente sobre o caso.

O material está baseado em informações reveladas pela revista piauí e pelo portal de notícias Leo Dias, que apontam suposto uso da CBF para despesas pessoais e o favorecimento pessoal com vantagens financeiras a Ricardo Lima, presidente da Federação Bahiana de Futebol, vice da CBF e cunhado de Ednaldo.

Na representação, Gonçalves argumenta que Ednaldo usou indevidamente recursos da CBF ao custear viagens, hospedagem de luxo e despesas diversas de parentes distantes de presidentes de federações estaduais, que houve gestão temerária ao fazer cortes em áreas estratégias, como na qualificação de árbitros, conflito de interesses e vantagem indevida em relação aos supostos benefícios financeiros a Ricardo Lima e falta de transparência na explicação sobre beneficiários de pagamentos da entidade.

O Conselho de Ética da CBF se tornou uma nova frente da ofensiva de políticos contra Ednaldo. Nos últimos dias a deputada federal Daniela Carneiro (União-RJ) e o vereador do Rio Marcos Dias (Podemos) também entraram com representações nessa instância.

Daniela Carneiro protocolo uma denúncia à Comissão de Ética pedindo o afastamento imediato de Ednaldo, assim como fez no Supremo Tribunal Federal (STF) na semana passada.

A deputada se baseia na perícia que questionou a assinatura de Antônio Carlos Nunes de Lima, mais conhecido como Coronel Nunes, ex-vice-presidente da CBF, no acordo que manteve Ednaldo na presidência da entidade. Marcos Dias apresentou denúncia com argumentos similares aos de Sargento Gonçalves.

A Comissão de Ética foi criada em reforma da CBF em 2017 para ser um órgão de caráter autônomo e de controle externo.

O colegiado, em 2021, pediu punição de 15 meses de afastamento para o então presidente da entidade, Rogério Caboclo, acusado por uma funcionária de ter praticado assédios moral e sexual. Diferentemente do teor da denúncia, a comissão considerou que o cartola apresentou apenas "conduta inapropriada".

As decisões do órgão precisam ser referendadas pela Assembleia Geral, composta pelos presidentes das 27 federações estaduais.

Estadão
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