Script = https://s1.trrsf.com/update-1749766507/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Política

Chefe da CGU diz a jornal que Rui Costa 'sabia do problema' no INSS

"A informação de que as pessoas não sabiam não procede", disse Carvalho

7 jun 2025 - 09h50
(atualizado às 10h00)
Compartilhar
Exibir comentários
Resumo
O ministro da CGU, Vinicius Carvalho, afirmou que Rui Costa sabia de problemas no INSS, rebateu críticas sobre seletividade nas investigações e defendeu medidas contra fraudes e mudanças no sistema de descontos para aposentados.
"Todo mundo sabia do problema e que a CGU estava fazendo auditoria", disse ministro da CGU
"Todo mundo sabia do problema e que a CGU estava fazendo auditoria", disse ministro da CGU
Foto: Rafael Neddermeyer/Agencia Brasil / Estadão

O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Carvalho, afirmou que o governo foi alertado sobre as investigações envolvendo fraudes no INSS e que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, "sabia do problema".

A declaração, em entrevista ao jornal O Globo, rebate críticas feitas após a operação da CGU com a Polícia Federal se tornar uma nova frente de desgaste para o Palácio do Planalto.

"Todo mundo sabia do problema e que a CGU estava fazendo auditoria. A informação de que as pessoas não sabiam não procede. O ministro Rui sabe disso", afirmou Carvalho ao Globo. Segundo ele, os acordos de cooperação técnica com entidades investigadas foram assinados entre 2021 e 2022, durante o governo Bolsonaro, e os descontos indevidos estouraram em 2023.

O ministro também afirmou que seguiu a orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ser "intolerante com fraudes, desvios e corrupção" e criticou alternativas como "fingir que não vimos" ou adotar medidas paliativas. "A terceira possibilidade era investigar, punir e ressarcir os aposentados. Esta foi a medida tomada", declarou.

Costa sabia do problema no INSS, segundo a Controladoria-Geral da União
Costa sabia do problema no INSS, segundo a Controladoria-Geral da União
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

Carvalho negou que a CGU tenha sido seletiva ao deixar de incluir entidades próximas ao governo, como a Conafer e a Contag, nos pedidos iniciais de bloqueio de recursos. "Não há seletividade. Todas as entidades que tiverem fraudado os descontos ou praticado algum ato de corrupção serão responsabilizadas."

O ministro também defendeu mudanças no sistema de descontos em folha para aposentados e pensionistas, sugerindo até sua interrupção. "A conclusão do relatório da CGU é que o mais viável seria interromper os descontos. Mas essa é uma decisão política, que envolve inclusive o Congresso Nacional."

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade