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Política

Caetano, Gil e Fernanda Torres participam de ato contra anistia no Rio

Manifestação marca reedição de protesto musical realizado em setembro, mas teve público menor do que o ato contra a PEC da Blindagem

14 dez 2025 - 16h52
(atualizado às 19h10)
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Milhares de manifestantes se reuniram na tarde deste domingo, 14, na Praia de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, em protesto contra a proposta de anistia e contra a redução de penas para os condenados por envolvimento na trama golpista.

A manifestação marca uma reedição do ato musical realizado em setembro, em mobilização contrária não só à proposta de anistia, mas à chamada PEC da Blindagem, que perdeu força depois de então.

Segundo levantamento do "Monitor do Debate Político" do Cebrap/USP e da ONG More in Common, o protesto no Rio de Janeiro teve público estimado de 18,9 mil pessoas. Maior do que o reunido na Paulista, onde estavam presentes, de acordo com a mesma equipe, 13,7 mil pessoas. Mas menor do que o de setembro contra a PEC da Blindagem que reuniu 41,8 mil pessoas no protesto contra a PEC da Blindagem.

O cálculo feito com base em imagens aéreas do ato tem margem de erro de 12%. Desse modo, a manifestação no Rio pode ter mobilizado entre 16,7 mil e 21,2 mil participantes.

Entre os artistas que já subiram ao palco no Rio, estão Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque e Fernanda Torres, em ato que teve início no começo da tarde, puxado por trio elétrico parado no posto 5 da Praia de Copacabana.

"Nós ainda estamos aqui pelas florestas brasileiras, pelos direitos da mulher, pela democracia", disse a protagonista do filme Ainda Estou Aqui. "Eles (parlamentares) não podem trabalhar por si mesmos, ainda estamos aqui", acrescentou.

Caetano iniciou sua apresentação no Rio ao som de "Alegria, Alegria". Depois, cantou ainda sucessos como "Gente", "Vaca Profana" e "Podres Poderes". Fernanda Torres cantou um trecho de "Vai passar" com Chico Buarque.

Para este domingo, foram convocados protestos em cidades como Belo Horizonte, Curitiba, Belém, Recife, Porto Velho, Rio Branco, Goiânia e a capital Brasília. Em São Paulo, o ato ocorre em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista.

As mobilizações estão sendo articuladas por artistas, parlamentares e influenciadores ligados à esquerda. As convocações, divulgadas nas redes sociais do portal de notícias Mídia Ninja e do 342 Artes, grupo ligado à produtora Paula Lavigne, mulher de Caetano, defendem a necessidade de "devolver o Congresso ao povo".

Os manifestantes vão às ruas em várias cidades do País quatro dias depois de a Câmara aprovar o chamado projeto de lei da dosimetria, que diminui penas. O texto ainda será analisado pelo Senado.

Estadão
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