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Bolsonaro

Contato com advogado de Trump foi anterior às cautelares, diz defesa de Bolsonaro

Ex-presidente tinha até nesta sexta-feira, 22, para explicar o descumprimento de medidas ao STF

22 ago 2025 - 20h05
(atualizado às 23h07)
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Resumo
A defesa de Jair Bolsonaro alegou ao STF que a interação com o advogado ligado à Trump Media ocorreu antes das medidas cautelares, negando descumprimento ou atuação criminosa destacada pela Polícia Federal.
Martin de Luca, advogado que representa empresas de Trump, conversou com Bolsonaro em julho
Martin de Luca, advogado que representa empresas de Trump, conversou com Bolsonaro em julho
Foto: Reprodução/LinkedIn

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o contato com o advogado responsável por representar a Trump Media, Martin de Luca, foi anterior às medidas cautelares impostas a ele. A afirmação foi dada nesta sexta-feira, 22, durante a apresentação de esclarecimentos no inquérito que investiga suposta tentativa de coação a autoridades responsáveis pela ação penal do golpe de Estado.

A manifestação foi enviada após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinar um prazo de 48 horas para que os advogados esclarecessem o susposto descumprimento de medidas cautelares, como planejamento para fuga e reiteração das condutas ilícitas. 

No relatório final enviado pela Polícia Federal (PF) ao STF, a investigação menciona que o ex-presidente pediu orientação ao advogado norte-americano sobre como “reagir” ao tarifaço. Segundo as autoridades, havia “um cenário de ações previamente ajustadas” entre as duas partes. 

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No entanto, a defesa argumenta que as falas “passam longe” de sustentar as conclusões lançadas pela PF. “A Polícia Federal narra algumas poucas mensagens trocadas entre o causídico e o ex-presidente. O teor: o recebimento de petições públicas então já protocoladas nos EUA e o pedido de aconselhamento na nota à imprensa publicada pelo Peticionário. O advogado americano não é investigado em nenhum feito. E não há qualquer proibição de contato do Peticionário com o advogado”, diz o documento. 

“Ora, tais fatos não podem indicar atuação criminosa, nem muito menos desrespeito às cautelares! Há, na inclusão desta troca de mensagens com o advogado, uma pouco disfarçada tentativa de proibir quaisquer conversas com pessoas que possam compartilhar o mesmo matiz político e, portanto, as mesmas críticas”, pontua a defesa. 

Leia a íntegra do documento apresentado pela defesa de Jair Bolsonaro aqui!

Fonte: Redação Terra
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