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Política

Bolsonaro vai ao Senado para almoço do bloco de oposição

Sob expectativa de denúncia da PGR no inquérito do golpe, Jair Bolsonaro almoçará com senadores do bloco Vanguarda, formado por PL, PP, Republicanos e Novo

18 fev 2025 - 08h49
(atualizado às 11h00)
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Jair Bolsonaro (PL) discursa durante lançamento de candidatura de Ricardo Nunes (MDB) à Prefeitura de São Paulo; sob expectativa de denúncia da PGR por golpe de Estado, ex-presidente almoçará no Senado com opositores de Lula (PT)
Jair Bolsonaro (PL) discursa durante lançamento de candidatura de Ricardo Nunes (MDB) à Prefeitura de São Paulo; sob expectativa de denúncia da PGR por golpe de Estado, ex-presidente almoçará no Senado com opositores de Lula (PT)
Foto: Tiago Queiroz/Estadão / Estadão

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) irá a um almoço organizado pelos senadores da oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta terça-feira, 18.

A presença do ex-presidente na refeição do bloco Vanguarda, formado por PL, Progressistas, Republicanos e Novo, ocorre em meio à expectativa de que, ainda nesta semana, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresente ao Supremo Tribunal Federal (STF) denúncia contra Bolsonaro e outros indiciados pela Polícia Federal (PF) por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

O almoço é organizado por Wellington Fagundes (PL-MG), líder do bloco, Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição na Casa, e pelos líderes partidários Carlos Portinho (PL-MG) e Eduardo Girão (Novo-CE). O evento ocorre a partir das 12h30.

Bolsonaro integra uma relação de 40 nomes implicados pela PF por uma tentativa de reverter o resultado da eleição presidencial de 2022. Segundo a PF, Bolsonaro "planejou, atuou e teve o domínio" da tentativa de ruptura institucional. De acordo com o inquérito, o golpe não se consumou em razão de "circunstâncias alheias à vontade" do então presidente.

O relatório da PF afirma que a conspiração atuou em seis frentes, apelidadas de "núcleos". Os investigadores identificaram os núcleos de "desinformação" contra o sistema eleitoral, de "incitação" e de "apoio" a atos golpistas, de assistência "jurídica" à ruptura e de uma "inteligência paralela" em prol do golpe, além de uma frente dedicada a articular cada um dos núcleos aos demais.

Nos bastidores, avalia-se que a análise da Procuradoria-Geral da República (PGR) quanto ao relatório da PF está na reta final. A expectativa é que Paulo Gonet apresente a denúncia à Corte nos próximos dias. Por se tratar de uma ação penal, tanto a admissibilidade da denúncia quanto o seu eventual julgamento serão de competência da Primeira Turma do STF.

Estadão
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