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Política

'Batom da revolta' e ex-eleitor de Lula: bolsonaristas defendem presos do 8 de janeiro

Ato por anistia ocorre na Avenida Paulista durante a tarde deste domingo, 29

29 jun 2025 - 13h49
(atualizado às 14h55)
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‘O 8 de janeiro foi uma fatalidade’, diz bolsonarista com batom gigante por anistia em ato em SP:

Milhares de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) atenderam à manifestação convocada pelo ex-presidente neste domingo, 29, na Avenida Paulista, em São Paulo. Com o tema "Justiça já”, o ato teve o objetivo pressionar o STF (Superior Tribunal Federal) em meio ao avanço do julgamento do inquérito da tentativa de golpe de Estado.

Entre faixas com pedido de anistia, cartaz com mensagem de apoio ao ex-deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e várias ironias ao uso do batom como arma --uma referência a condenação de Débora Rodrigues dos Santos a 14 anos de prisão por pichar a escultura "A Justiça", localizada em frente ao STF com a frase "perdeu, mané", os bolsonaristas afirmaram acredita na inocência de Bolsonaro e colocaram o ministro Alexandre Moraes como o grande alvo. 

O mineiro José Caldeira afirmou que os atos de 8 de janeiro de “fatalidade” e que espera “proporcionalidade” nos julgamentos. “Nenhuma das manifestações anteriores teve confusão, teve quebradeira. Infelizmente foi uma fatalidade no 8 de janeiro, que nós repudiamos, sim, quebradeira de patrimônio público, mas sabemos que muitas pessoas que estão lá presas de forma injusta, que não quebraram nada. Nós lutamos, sim, por justiça, por liberdade”, declarou ao Terra

Ele trouxe consigo um batom gigante, feito com cano de PVC, e reforçou o discurso bolsonarista: “Aqui está na minha mão o batom que simbolicamente representa a revolta. Nós sabemos que a Débora foi ali condenada a 14 anos de prisão e tantos outros que foram 14 e 17. O que nós queremos? Que haja proporcionalidade das penas. E nós lutamos por isso, por justiça, acima de todas as coisas."

Segundo o mineiro, os bolsonaristas não são contra o Judiciário, o Executivo e o Legislativo, mas defendem a “pacificação doPpaís”. “Eu não quero guerra, não quero a destruição de valores, por isso que nós estamos aqui na Paulista. Por justiça já, por anistia e por um Brasil melhor”, defendeu. 

José Caldeira compareceu no ato bolsonarista com batom gigante
José Caldeira compareceu no ato bolsonarista com batom gigante
Foto: Maria Luiza Valeriano/Terra

Quanto ao futuro do ex-presidente, Caldeira diz que é uma incógnita, mas espera que ele não seja preso. “Eu apoio, sim, Jair Messias Bolsonaro. Espero que isso não aconteça, que ele não seja preso”, declarou ao afirmar que não houve corrupção na antiga gestão. 

“Eu espero que o Brasil não se curve à tirania, que o Brasil seja livre. Nós não queremos nenhum governo de forma ditatorial, mas um governo realmente democrático, um governo que pense num povo, num todo, numa nação livre, numa nação que venha a ser próspera em todos os aspectos”, finalizou. 

‘Injusto’

Everaldo Sinesio dos Santos carrega bandeira de Israel em ato bolsonarista
Everaldo Sinesio dos Santos carrega bandeira de Israel em ato bolsonarista
Foto: Maria Luiza Valeriano/Terra

O aposentado Everaldo Sinesio dos Santos, de 60 anos, acredita que a investigação e julgamento do ex-mandatário é injusto. Ele também classifica as condenações pelos atos golpistas de janeiro de 2023 como “ridículo”. 

“O pessoal foi lá simplesmente para manifestar! Teve infiltrados lá. Infelizmente o nosso Supremo Tribunal Federal está mais destruindo o país do que unificando. [...] Eu acredito que a verdade está vindo à tona! Está na cara que o Bolsonaro é inocente, os militares estão ali sendo julgados também são inocentes. Aquele povo lá que estava lá se manifestando são inocentes. A verdade vindo à tona ele vai se livrar desse julgamento injusto”, declarou. 

Ele confessou que já votou em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para seu segundo mandato, e também em Dilma Rousseff. Mas afirma que “a ficha caiu”, e passou a votar em Bolsonaro. 

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O manifestante também afirmou que foi até o ato deste domingo para defender um “futuro melhor” para seus filhos e netos. “Para que eles tenham um futuro melhor, sólido, não cheio de corrupção, como está hoje com esse governo”..

Enquanto conversava com a nossa reportagem, Everaldo estava com a bandeira de Israel enrolada nas costas. O item foi comprado ali mesmo na Paulista. Para o aposentado, usar a bandeira é uma forma de obediência à Deus, já que, segundo ele, o povo israelense “representa o povo de Deus”. 

“Deus é bíblico! Quem abençoa o povo de Israel será abençoado! Quem amaldiçoa o povo de Israel será amaldiçoado! Então, é um povo querido por Deus. Eu me identifico mais com o povo de Deus que é o povo de Israel”, finalizou. 

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Fonte: Redação Terra
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