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Política

Assessor de Bolsonaro preso pela PF recebe salário de R$ 18,5 mil do PL

Marcelo Câmara foi alvo no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que apura tentativa de golpe de Estado no 8 de janeiro de 2023

8 fev 2024 - 10h28
(atualizado às 11h11)
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A PF já investigava Câmara no esquema de extravio e venda de joias recebidas por Bolsonaro.
A PF já investigava Câmara no esquema de extravio e venda de joias recebidas por Bolsonaro.
Foto: Reprodução/O Globo

Marcelo Câmara, assessor de Jair Bolsonaro preso nesta quinta-feira, 8, pela Polícia Federal (PF), está contratado pelo PL para atender ao ex-presidente com uma remuneração de R$ 18,5 mil. Segundo o jornal O Globo, o assessor foi contratado pelo partido em outubro de 2023. De outubro a dezembro, ele recebeu R$ 55 mil da legenda comandada por Valdemar Costa Neto, um dos alvos da operação.

Como um dos funcionários a que todo ex-presidente tem o direito de ter, Câmara ainda recebeu até outubro do ano passado um salário de R$ 11 mil pagos pela Presidência da República. O assessor foi preso no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que apura tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023.

A PF já investigava Câmara no esquema de extravio e venda de joias recebidas por Bolsonaro, e o coronel já havia sido alvo de busca e apreensão de documentos na Operação Venire em maio.

Na operação desta quinta-feira, a PF também prendeu Filipe Martins (ex-assessor especial da Presidência de Bolsonaro), Rafael Martins (major das Forças Especiais do Exército) e Bernardo Romão Corrêa Netto (coronel do Exército).

A PF também fez buscas e apreensões nos endereços dos generais Braga Netto, Augusto Heleno e do ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Ao todo, foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 de medidas cautelares. 

Fonte: Redação Terra
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