Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF de Bolsonaro, é preso no Paraguai após romper tornozeleira eletrônica
Segundo a Polícia Federal, condenado por trama golpista tentou fugir pelo Paraguai, com destino a El Salvador
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Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da PRF, foi preso no Paraguai após romper a tornozeleira eletrônica e tentar fugir para El Salvador; ele foi condenado a mais de 24 anos de prisão por participação em tentativa de golpe.
O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques foi preso na madrugada desta sexta-feira, 26, no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, no Paraguai, após romper a tornozeleira eletrônica. Segundo a Polícia Federal (PF), ele tentava fugir para El Salvador.
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Silvinei rompeu a tornozeleira eletrônica em Santa Catarina (SC), onde estava em prisão domiciliar, e deixou o Brasil sem autorização judicial, rumo ao Paraguai. As autoridades identificaram que o equipamento havia sido danificado, e foram disparados alertas nas fronteiras do país, que ajudaram as autoridades a encontrá-lo.
Ele utilizava um passaporte paraguaio original, mas com informações diferentes da sua identidade. Ao tentar sair do aeroporto, Silvinei foi abordado e preso pelas autoridades paraguaias.
Depois de ser preso, ele foi identificado e colocado à disposição do Ministério Público do Paraguai. Agora, ele deve passar por audiência de custódia ainda nesta sexta-feira. Depois, será entregue às autoridades brasileiras.
Silvinei Vasques, é ex-secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação de São José, na Grande Florianópolis, e solicitou exoneração do cargo na última semana. Ele foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 24 anos e 6 meses de prisão por participação na tentativa de golpe para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder após a derrota nas eleições de 2022.
(Com informações do Estadão)
