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Polícia

RS: taxistas mortos podem ter sido escolhidos previamente, diz delegado

2 abr 2013 - 12h14
(atualizado em 3/4/2013 às 07h49)
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<p>Motoristas consolam colega após morte de taxista no final de semana</p>
Motoristas consolam colega após morte de taxista no final de semana
Foto: Diogo Sallaberry/LLPhoto Press / Futura Press

Os três taxistas mortos na madrugada de sábado em Porto Alegre podem ter sido escolhidos previamente, conforme cogita o  diretor da Delegacia de Homicídios, delegado Odival Soares, responsável por liderar um grupo de 50 policiais que apura o caso. Segundo ele, os crimes chamam atenção pela sequência rápida dos fatos que vitimou profissionais de uma mesma categoria. "Isso pode indicar que possa ser um assaltante que tenha pré-determinado as vítimas, não se descarta nenhuma hipótese", afirma. 

Segundo ele, ainda não há suspeitos, mas estão sendo ouvidas testemunhas e familiares, além dos trabalhos de perícia que estão sendo realizados nos locais onde ocorreram as mortes. "Estamos ainda buscando imagens de câmeras que possam determinar o horário dos fatos", disse o delegado, afirmando que os GPS foram roubados dos veículos, o que prejudica refazer o trajeto do responsável pelas mortes. 

Ele diz que polícia averiguou as informações de taxistas que apontavam suspeitos do crime, mas como estavam todos presos, a autoria do crime ainda permanece desconhecida. "É pouco provável que algum deles tenha sido o autor, já que seria difícil ter cometido o crime e voltado para a prisão", afirma Soares.

A polícia afirma que nenhum dos taxistas mortos tinha passagens pela polícia ou relações conhecidas com atividades criminosas. A polícia trabalha com as hipóteses de homicídio ou latrocínio, sendo que a segunda é mais provável já que as vítimas foram roubadas.

A forma como o crime foi praticado em Porto Alegre é considerada inédita na cronologia da crônica policial local, já que se tratam de assassinatos cometidos com uma arma de calibre 22, que não é muito comum em assaltos. O secretário de Segurança Pública, Airton Michels, chegou a dizer que "podemos estar diante de um psicopata".

Fonte: Terra
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