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Polícia

Operação no Rio prende 3 por planejarem matar homem e transmitir crime nas redes

Os presos foram apontados como líderes do grupo e executores da comunidade criminosa virtual; um se apresentava como defensor de animais

20 abr 2025 - 12h00
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Foto: Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, neste domingo, 20, três pessoas integrantes de um núcleo criminoso que atuava em ambientes virtuais promovendo radicalização, maus-tratos a animais, incentivo à automutilação e o planejamento de atos violentos. 

Dentre as ações do núcleo, estava o planejamento do assassinato de um homem em situação de rua, que seria transmitido ao vivo pela internet. Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o ato seria feito de forma brutal.

As prisões aconteceram no âmbito da Operação Desfaçatez, realizada com o apoio da pasta, por meio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab). Os mandados de prisão foram cumpridos em Vicente de Carvalho, na Zona Norte da capital, e Bangu, na Zona Oeste.

O núcleo criminoso atuava em grupos públicos de aplicativos de mensagens e redes sociais. De acordo com o MJSP, o Ciberlab identificou adolescentes e adultos nos grupos.

Ainda conforme a pasta, nesses ambientes, os investigados articulavam práticas de extrema crueldade, associadas a discursos de ódio, simbologias extremistas, radicalismo religioso e outras manifestações de extremismo. O Ciberlab integra a Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

As investigações revelaram que o grupo atuava de forma coordenada, disseminando conteúdo violento e promovendo apologia a crimes com a automutilação coletiva de meninas, crueldade contra animais e incitação ao extremismo religioso. 

Os três homens detidos neste domingo são apontados como líderes do grupo e executores da comunidade criminosa virtual. Um deles se apresentava publicamente como ativista ambiental e protetor dos animais, o que contrastava brutalmente com sua conduta nas redes, onde promovia e compartilhava atos de extrema violência perversidade.

A ação contou também com apoio do Núcleo de Observação e Análise Digital da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SP).

Fonte: Redação Terra
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