Casa de luxo de traficante que mandou atacar delegacia é demolida no RJ
O imóvel de Joab da Conceição Silva, que estava em construção, ficou completamente destruído
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A Polícia Civil demoliu na segunda-feira, 17, uma casa de luxo que seria de Joab da Conceição Silva, apontado como o mentor e coordenador do ataque a uma delegacia da Baixada Fluminense, na noite do último sábado, 15. O ataque, no bairro Campos Elíseos, foi realizado por dezenas de homens armados com fuzis, em uma suposta tentativa de resgate de dois presos.
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"Resposta sendo dada", anunciou, nas redes sociais, o delegado Felipe Curi, secretário da Polícia Civil.
O imóvel de Joab, que estava em construção, ficou completamente destruído. Em vídeos publicados nas redes sociais da corporação, é possível ver que a casa localizada no Jardim Primavera, em Duque de Caxias, tinha piscina e quadra esportiva.
A ação contou com o apoio da Prefeitura de Duque de Caxias. "Estamos dando a ele o mesmo tratamento que terroristas em outras partes do mundo também têm. Eles têm as casas demolidas. Aqui será da mesma forma. Terroristas, aqui, serão tratados como terroristas", acrescentou o secretário.
Os policiais civis também localizaram um depósito de bebidas que seria vinculado ao traficante e usado para lavar dinheiro. Dois homens, apontados como laranjas do suspeito, foram presos no local. Ao todo, vinte pessoas foram presas desde o dia do ataque.
De acordo com o governador Cláudio Castro (PL-RJ), todos os envolvidos foram identificados e serão pegos "de qualquer jeito". "Continuamos dando respostas firmes ao ataque à delegacia no fim de semana. Um aviso para quem estiver escondendo esse marginal: a polícia vai te pegar também", afirmou Castro.
A Polícia Civil afirmou que vai pedir a transferência dos dois suspeitos, alvos da tentativa de resgate, para presídios federais. A delegacia atacada teve a fachada perfurada e vidros da porta foram estilhaçados. Houve troca de tiros com agentes e dois policiais civis ficaram feridos, sem gravidade.
Os alvos do ataque
Ao Terra, a Polícia Civil informou que o atentado ocorreu após a prisão de Rodolfo Manhães Viana, vulgo Rato, líder do tráfico na comunidade Vai Quem Quer, e seu braço direito, Wesley de Souza do Espírito Santo. Durante a noite, dezenas de criminosos invadiram o DP na tentativa de resgatar os dois, que já haviam sido transferidos para a sede da Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (DC-Polinter), na Cidade da Polícia.
