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Não importa se reforma da Previdência será votada neste ano ou em 2018, importante é aprová-la, diz relator

12 dez 2017 - 12h46
(atualizado às 13h37)
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O relator da reforma da Previdência na Câmara, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), afirmou nesta terça-feira que a data de votação da media é "pouco significativa" e que o que importa é aprová-la, ainda que isso ocorra apenas no ano que vem.

Deputado Arthur Oliveira Maia, relator da reforma da Previdência na Câmara, é visto após coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, em Brasília 
18/04/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
Deputado Arthur Oliveira Maia, relator da reforma da Previdência na Câmara, é visto após coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, em Brasília 18/04/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

O deputado, que acredita contar com 290 votos favoráveis à reforma, disse ainda que não há como colocar a reforma em votação sem uma margem de segurança de 320 ou 330 votos. Por se tratar de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), a medida exige o voto favorável de ao menos 308 dos 513 deputados.

"Não tem porque ter essa obrigatoriedade de votar. Eu quero aprovar a reforma", disse o relator a jornalistas. "Se vai ser na semana que vem, no ano que vem, não importa. Eu quero aprovar a reforma", ressaltou.

"Se vai ser neste ano, se não for neste ano... vamos iniciar a discussão porque a discussão será um instrumento importante de convencimento", avaliou.

A discussão da proposta deve ser iniciada na quinta-feira e também servirá como um termômetro da base, para que o governo avalie suas chances de votação.

"Eu creio que pelo menos com certeza a discussão será encerrada na semana que vem e a reforma ficará pronta para votação", disse Oliveira Maia.

"O fato de você não estar votando neste ano, na minha opinião, não revela nenhum pessimismo. Estamos iniciando a discussão. Estamos tendo um aumento de apoio à reforma na sociedade e a reforma será votada. Não há dúvida de que ela será votada."

Oliveira Maia disse ainda que só fará mudanças no texto se elas implicarem em aumento de votos. Garantiu ainda que não há chance de alterar o eixo da nova versão, já flexibilizada pelo governo para angariar apoio à reforma.

"Não tem voto, não tem mudança... qualquer mudança depende de votos para aprovarmos a PEC. Essa é a regra que vai prevalecer daqui para frente."

O deputado também defendeu que partidos da base oficializem seu apoio à reforma por meio do fechamento de questão.

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