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Mulher presa por stalkear médico teria usado 2 mil números de celulares de estudantes em MG

Mulher é investigada por usar chips de tablets disponibilizados pela prefeitura a estudantes da rede municipal para perseguir médico

21 mai 2024 - 11h33
(atualizado às 12h01)
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Mulher presa por stalkear médico teria usado 2 mil números de celulares de estudantes em MG:

A stalker de um médico de Minas Gerais, Kawara Welch, que foi presa em Uberlândia, teria usado mais de 2 mil números de celulares diferentes, que pertenciam a alunos da rede pública municipal de Ituiutaba, para fazer contato com a vítima. Agora, a Polícia Civil apura como ela conseguiu os números e se obteve ajuda de um hacker.

Segundo o delegado Rafael Faria, em entrevista à TV Globo, os números foram usados pela mulher para disparar mensagens. Esses números faziam parte de um programa da rede municipal de tablets, que foram disponibilizados pela prefeitura aos alunos: “Então entendemos que ou ela tinha uma ajuda de um hacker ou ela tinha especialização para isso sozinha."

Kawara Welch, artista plástica, presa por stalking
Kawara Welch, artista plástica, presa por stalking
Foto: @instagram

A prefeitura de Ituiutaba disse que os telefones usados por Kawara Welch são de chips de internet disponibilizados durante a pandemia de covid-19, para a realização de aulas remotas. A Polícia Civil e a prefeitura atuam em colaboração para apurar os fatos.

O município apura se a mulher usava um software para clonar números de telefones de vários locais, incluindo os que foram distribuídos para os alunos.

À TV Globo, a defesa de Kawara negou a acusação e afirmou que ela não teria capacidade técnica para fazer esse tipo de procedimento.

Entenda o caso

Kawara Welch foi presa no início de maio por perseguir um médico psiquiatra e sua família. Ela era paciente da vítima desde 2019, e praticava o stalking desde então. O profissional deixou de atendê-la e passou a receber ameaças e a perseguição aumentou. Ele a esposa dele registraram cerca de 30 boletins de ocorrência por ameaça, perturbação do sossego e trabalho, lesão corporal e extorsão.

Antes de ser presa, a suspeita foi detida em flagrante outras duas vezes, mas acabou sendo liberada em seguida. Duas medidas cautelares foram expedidas, e ela era obrigada a se manter distante das vítimas.

A defesa de Welch diz que houve um envolvimento amoroso entre ela e o médico, que nega. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais.

Fonte: Redação Terra
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