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Megaoperação contra pedofilia prende 100 pessoas pelo País

20 out 2017 - 12h05
(atualizado às 14h08)
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Preso durante a operação Luz da Infância chega à sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em São Paulo (SP), na manhã desta sexta-feira (20). A operação vista combater a pedofilia em 24 estados e no Distrito Federal.
Preso durante a operação Luz da Infância chega à sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em São Paulo (SP), na manhã desta sexta-feira (20). A operação vista combater a pedofilia em 24 estados e no Distrito Federal.
Foto: Marcell Roncon/Futura Press

Cerca de 100 pessoas acusadas de pedofilia foram presas nesta sexta-feira em 24 Estados e no Distrito Federal em um operação coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, considerada pelo governo como a maior da história do País e uma das maiores do mundo contra esse tipo de crime.

A Justiça expediu no total 178 mandados de busca e apreensão, e nesse tipo de crime os acusados costumam ser presos em flagrante à medida que os arquivos com imagens de pornografia infantil são encontrados em seus computadores.

Participaram da ação mais de 1.100 policiais dos 24 Estados envolvidos e do DF, além da Polícia Federal, e a maioria das prisões ocorreu em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Goiás. As investigações começaram há cerca de seis meses e contaram com a colaboração de autoridades norte-americanas e europeias.

"Essa é uma operação permanente e mais mandados podem ser expedidos no futuro", disse a jornalistas o ministro da Justiça, Torquato Jardim, em entrevista coletiva no Rio de Janeiro.

"Os seis crimes que o Brasil tem que enfrentar são transnacionais, como drogas, armas, financeiro, tráfico de pessoas, terrorismo e cibernético. Isso é uma prática constante", acrescentou.

De acordo com o ministro, a PF ainda investiga se há correlação entre os suspeitos detidos na ação desta sexta-feira e se eles fariam parte de alguma quadrilha internacional de compartilhamento de pornografia infantil em redes da internet do tipo "deep web", o chamado "submundo" da internet usado para se tentar evitar o rastreamento das informações.

Segundo as investigações, algumas imagens pornográficas eram terceirizadas e hospedadas em computadores de pessoas inocentes para despistar e evitar flagrantes.

O ministro da Justiça não descartou a possibilidade de pessoas presas nesta sexta-feira terem ligação com quadrilhas internacionais que praticam outros tipos de crimes. "Vai se investigar se há ligação com o tráfico de drogas, como acontece comumente em outros países", disse.

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