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Lula diz esperar vitória de Biden nos EUA e o enxerga como garantia do regime democrático

28 fev 2024 - 07h52
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva revelou na noite de terça-feira sua preferência pela reeleição do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, classificando-a como a "garantia para sobrevivência do regime democrático".

Lula afirmou não querer ser "presunçoso" de dizer que tem um candidato nas eleições presidenciais norte-americanas, marcadas para novembro, mas deixou claro sua preferência pelo democrata, que deve concorrer contra o seu antecessor, Donald Trump. Apesar dos partidos Democrata e Republicano ainda estarem em processo de escolha interna de seus candidatos, Biden praticamente não te adversários pela indicação democrata e Trump tem vencido em todos os Estados que realizaram primárias até aqui.

Trump enfrenta vários processos na Justiça dos EUA mas, ao contrário do Brasil, não existe uma previsão expressa de inelegibilidade em caso de condenação.

"Eu tenho uma boa relação com o Biden e eu espero que o Biden ganhe as eleições. Eu espero que o povo possa votar em alguém que tenha mais afinidade", defendeu Lula em entrevista à RedeTV!.

O presidente lembrou iniciativas do democrata em torno do trabalho decente e seu apoio a trabalhadores grevistas, e disse que essa é uma política que quer ver no Brasil e no mundo.

"Então, não tenha dúvida, embora não seja eleitor do americano, não tenha dúvida, sabe? Eu obviamente acho que o Biden é mais garantia para a sobrevivência do regime democrático no mundo e nos Estados Unidos", afirmou.

O presidente norte-americano fez questão de reconhecer a vitória de Lula, em 2022, logo após a confirmação da eleição pelo Tribunal Superior Eleitoral como uma forma de demonstrar apoio ao processo, e telefonou para Lula logo no dia seguinte. Durante a campanha, emissários norte-americanos fizeram chegar ao então governo de Jair Bolsonaro que não apoiariam qualquer tentativa de invalidar as eleições.

Da mesma forma, o presidente norte-americano telefonou a Lula no dia seguinte aos ataques às sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro do ano passado, para demonstrar solidariedade.

MILITARES

Durante a entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, Lula foi questionado e garantiu que militares envolvidos na tentativa de golpe serão punidos como nunca antes aconteceu. Ele também defendeu o trabalho do ministro da Defesa, José Múcio, de pacificação e reintegração das Forças Armadas.

"Em nenhum momento da história desse país os militares estão sendo punidos como estão sendo punidos agora", afirmou.

"Eu estou convencido que nós estamos no caminho certo e estou convencido que o Múcio tem feito um trabalho adequado. Nós precisamos aproximar a sociedade brasileira e as Forças Armadas. Não se pode tratar a vida inteira como uma força como inimiga. As Forças Armadas têm um papel, o papel delas é constitucional. Eu valorizo isso."

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