Em meio a polêmicas, Bolsonaro garante que viajará aos EUA
Presidente tinha anunciado na sexta-feira que não iria mais a NY
O presidente Jair Bolsonaro disse ontem (5) que fará uma viagem ao Estados Unidos, dois dias depois de confirmar o cancelamento de sua ida a Nova York para receber uma homenagem. De acordo com fontes do governo, a viagem para NYC está realmente cancelada, mas a equipe de Bolsonaro avalia uma outra visita aos EUA, com agenda diferente. Bolsonaro deveria comparecer neste mês de maio a Nova York para receber um prêmio de "Personalidade do Ano" concedido anualmente pela Câmara de Comércio Brasil-EUA. No entanto, o local que hospedaria o evento, o Museu de História Natural, rejeitou ser palco da homenagem devido às posições políticas e pessoais de Bolsonaro.
Outros patrocinadores do prêmio, assim como o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, também se colocaram contrários à cerimônia. O prefeito chegou a dizer que Bolsonaro era um "ser humano perigoso".
Na última sexta-feira, então, Bolsonaro confirmou que não iria mais aos EUA. Mas, ontem, o presidente disse que viajaria ao país, sem dar muitos detalhes. Nos bastidores, avalia-se a possibilidade de transferir a premiação para outra cidade dos EUA ou criar uma nova agenda para que Bolsonaro viaje ao país, em outra data.