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Em plebiscito informal, 95% querem separar o Sul do Brasil

7 out 2016 - 11h52
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Logotipo utilizado pelo movimento para a consulta popular no dia 1º de outubro
Logotipo utilizado pelo movimento para a consulta popular no dia 1º de outubro
Foto: O Sul é Meu País/Reprodução

O movimento "O Sul é meu País" realizou no último sábado um plebiscito informal sobre uma eventual separação dos três Estados do Sul do restante do País. Dos 616.917 participantes da consulta, 95% votou "sim" pela separação. O Estado que contou com a maior adesão foi o Rio Grande do Sul, onde 97,21% dos 320.280 gaúchos optaram pelo hipotético desmembramento.

Em Santa Catarina, 272.586 pessoas participaram, totalizando 94,63% de adesão ao ideal do grupo. No Estado do Paraná foi registrada a menor busca pela consulta: apenas 24.051 votos foram contabilizados, dos quais 88,21% pediam pela nova nação. Conforme Celso Deuscher, presidente do movimento, problemas de logística fizeram com que as urnas não chegassem em tempo a todas as cidades paranaenses.

A baixa adesão de voluntários também prejudicou o processo. A ideia inicial era espalhar 4 mil pontos de votação em mais de mil cidades, no entanto apenas 1,7 mil urnas foram alocadas em aproximadamente 500 municípios dos três Estados. Mesmo assim, Deuscher acredita que o recado foi dado, e que "Brasília entendeu a insatisfação de um número expressivo de brasileiros com os impostos abusivos".

Agora, o objetivo do movimento é realizar uma assembleia geral e discutir os próximos passos do grupo. No total, são mais de 25 mil filiados desde o ano de criação, em 1992. Conforme a assessoria de comunicação, todos os passos apontados pela Organização das Nações Unidas (ONU) para processos semelhantes (de independência dos povos) foram seguidos, e o resultado da consulta deve ser encaminhado ao setor responsável dentro da ONU.

Advogados constitucionalistas, no entanto, garantem que a consulta não tem valia pois desobedece a premissa da "indissolubilidade" das unidades federativas. Além disso, o processo não foi protocolado formalmente junto ao Congresso, o que também o torna sem efeito formalmente. A intenção inicial era incluir o plebiscito na eleição do último domingo, mas o pedido foi negado.

Fonte: Especial para Terra
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