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Doria reinaugura Praça Cidade de Milão,restaurada pela Pirelli

Obras fazem parte de uma parceria com empresas italianas

17 dez 2017 - 16h41
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Ao lado de empresários e diplomatas italianos, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), reinaugurou neste domingo (17) a Praça Cidade de Milão, que foi restaurada pela Pirelli como parte do projeto "Italia Per San Paolo".

Doria reinaugura Praça Cidade de Milão, restaurada pela Pirelli
Doria reinaugura Praça Cidade de Milão, restaurada pela Pirelli
Foto: Ansa / Ansa - Brasil

    As obras custaram R$ 1,2 milhão de reais e restauraram a fonte, com água reúso, e as réplicas de estátuas de Michelangelo. Além disso, foram colocadas câmeras de segurança e a tecnologia de de código QR, com o qual os visitantes podem ter acesso a informações históricas do local. "A Polishop assumirá a praça pelos próximos três anos, para preservar a restauração. Mas precisamos de duas frentes para cuidar da praça, a população e a empresa", disse Doria, pedindo apoio dos usuários do espaço para mantê-lo conservado. Além da Pirelli, o Instituto Europeu de Design (IED) contribuiu com a reforma da praça, localizada próximo ao Parque do Ibirapuera e inaugurada em 1962, após as cidades de São Paulo e Milão se tornarem "gêmeas" graças a um acordo bilateral firmado naquele ano. "A Pirelli normalmente contribui com o Brasil. São quase 90 anos de atividades no país e, nesse período todo, tentamos ajudar.

    Patrocinamos o processo de preservação do Cristo Redentor e do Museu de Inhotim", disse Mario Batista, representante institucional da fabricante de pneus. O projeto "Italia Per San Paolo" é uma parceria entre 24 empresas italianas e a Prefeitura de São Paulo para a restauração de monumentos públicos que retratem a história da imigração italiana à cidade. "Temos a chance de ver, mais uma vez, a bandeira de São Paulo e da Itália jutnas. Doria viajou recentemente para Milão e estamos incentivando as relações entre as cidades", disse o cônsul-geral da Itália em São Paulo, Michele Pala. Além da Praça Cidade de Milão, outras duas foram revitalizadas e já reinauguradas: a Praça Ramos de Azevedo e a Praça do Imigrante Italiano.

    O orçamento inicial para as três restaurações era de R$ 5 milhões. Mas somente a Praça Ramos de Azevedo custou R$ 6 milhões, o que elevou para quase R$ 8 milhões o custo total de investimentos. Doria defendeu as parcerias com a iniciativa privada e antecipou que, em março, deve voltar a conversar com empresas italianas para novos projetos. "Neste primeiro ano de gestão, a Prefeitura não teve dinheiro para fazer as coisas, pois assumimos uma herança com um rombo nos cofres públicos. Todo o investimento que a cidade fez foi em parceria com a iniciativa privada", ressaltou.

    "Já foi aprovada a concessão do Parque do Ibirapuera à iniciativa privada, assim como dos 108 totais de São Paulo. A cidade não tem como fazer a manutenção direito, é caro demais.

    Eu sou liberal, vim do setor privado, e acho que o setor privado pode fazer melhor, mais rápido e com mais transparência que o setor público", exaltou.

    "A única coisa que ficará sob responsabilidade do poder público é a segurança nos parques", explicou o prefeito, comparando o caso de São Paulo com o Central Park, de Nova York.

    Doria também informou que, em janeiro, uma propriedade próxima ao Parque do Ibirapuera será reformada para abrigar uma galeria de arte aberta ao público e que oferecerá aulas para crianças aos fins de semana.

Ansa - Brasil   
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