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Sobrinho de Marcola é solto e absolvido pela Justiça; acusado lidera jogo do bicho pelo PCC

A defesa do sobrinho de Marcola sustentou que Leonardo Alexsander atuava apenas como cambista e não possuía vínculos com a organização criminosa.

5 set 2025 - 14h16
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A Justiça do Ceará absolveu Leonardo Alexsander Ribeiro Herbas Camacho, apontado como liderança do Primeiro Comando da Capital (PCC) no Nordeste. A decisão rejeitou denúncia do Ministério Público estadual, que atribuía ao réu envolvimento em atividades de lavagem de dinheiro e exploração do jogo do bicho por meio de empresas ligadas ao grupo criminoso.

Marcola e sobrinho.
Marcola e sobrinho.
Foto: Fotos: Divulgação e Reprodução. Arte: Portal de Prefeitura / Portal de Prefeitura

Leonardo é filho de Alejandro Juvenal Herbas Camacho Júnior, o "Marcolinha", e sobrinho de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, considerado pelas autoridades o líder máximo do PCC. Ambos estão presos na Penitenciária Federal de Brasília, unidade de segurança máxima.

No processo, a acusação alegava que Leonardo auxiliava o pai na gestão de negócios ilícitos e tinha relação direta com duas empresas usadas para sustentar a estrutura financeira da facção. Foram citadas, inclusive, máquinas de jogos e materiais de apostas apreendidos em sua casa, em Itajaí (SC).

A defesa, por sua vez, sustentou que o jovem atuava apenas como cambista e não possuía vínculos com a organização criminosa.

Na sentença, o juiz destacou que havia indícios de ligação entre Leonardo e uma empresa lotérica, mas frisou que, na época dos fatos, a atividade estava amparada por decisão judicial e era legalmente constituída. O magistrado classificou as provas como "frágeis e insuficientes" e afirmou que a acusação se baseava em imputações genéricas, sem condutas concretas atribuídas ao réu.

Com isso, Leonardo e outros investigados foram absolvidos das acusações de integrar organização criminosa e de envolvimento com contravenções ligadas ao jogo de azar. Os mandados de prisão expedidos também foram revogados.

Em nota, o advogado Bruno Ferullo, responsável pela defesa, classificou a prisão de um ano e meio do cliente como "injusta".

"Durante todo o período em que permaneceu privado de sua liberdade, Leonardo foi alvo de acusações que jamais encontraram respaldo em provas concretas. A absolvição, portanto, não representa apenas o reconhecimento de sua inocência, mas também a reafirmação da importância do devido processo legal e da proteção das garantias fundamentais", afirmou.

Ferullo ainda ressaltou o impacto da prisão na vida do réu e de sua família:

"É inegável o sofrimento causado pela indevida privação de liberdade, não apenas a Leonardo, mas também a seus familiares, que suportaram com dignidade e esperança esse longo período de injustiça".

Portal de Prefeitura
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