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Sede da Prevent é alvo de protesto com fachada pintada de vermelho

Fachada da rede foi pintada de vermelho para remeter ao sangue das vítimas da covid e, na calçada, foi escrita a palavra "assassinos"

30 set 2021 - 10h44
(atualizado às 11h08)
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Sede da Prevent Senior em SP é alvo de protesto com fachada pintada de vermelho
Sede da Prevent Senior em SP é alvo de protesto com fachada pintada de vermelho
Foto: Divulgação/Guilherme Gandolfi @guifrodu/Levante Popular da Juventude

Em meio às acusações contra a Prevent Senior pelo suposto uso de remédios sem eficácia científica comprovada contra a covid-19 em pacientes, divulgadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, a sede da operadora de Saúde, em São Paulo, foi alvo, na manhã desta quinta-feira (30), de um protesto realizado pelo movimento Levante Popular da Juventude. No ato, a fachada da rede foi pintada de vermelho, para remeter ao sangue das vítimas da covid e, na calçada, foi escrita a palavra "assassinos" em tinta branca.

"O Levante Popular da Juventude foi até a sede da empresa Prevent Senior, localizada na cidade de São Paulo, denunciar o sangue derramado nas mortes que poderiam ter sido evitadas, se não fosse o negacionismo e a política de morte do governo Bolsonaro", declarou o movimento nas redes sociais.

O grupo, que contou com a participação de cerca de 40 pessoas, espalhou dólares com a imagem do presidente Jair Bolsonaro em referência ao "gabinete paralelo". Em depoimento à CPI, a advogada Bruna Morato, que representa 12 profissionais da Prevent Senior, afirmou que a empresa e médicos do suposto "gabinete paralelo" fizeram um pacto para tentar validar a hidroxicloroquina como remédio contra a doença e, assim, tentar evitar um lockdown.

Fachada da rede foi pintada de vermelho para remeter ao sangue das vítimas da covid
Fachada da rede foi pintada de vermelho para remeter ao sangue das vítimas da covid
Foto: Divulgação/Guilherme Gandolfi @guifrodu/Levante Popular da Juventude

Os manifestantes também seguravam placas com os escritos "Óbito não é alta", "Bolsonaro genocida" e a imagem de um medicamento chamado de "kit covid", que diz que a venda é "sob prescrição do governo genocida".

"A denúncia feita na CPI da Covid escancara a intenção por parte do governo de reforçar fake news sobre a eficácia desses medicamentos, trata-se de um acordo com licença entre a empresa e o governo federal", declarou o Levante Popular da Juventude. "Desta forma, escrachamos a Prevent Senior e o governo Bolsonaro por acreditar numa saúde que cuida e prioriza a vida do povo brasileiro, que tenha como base a ciência e que seja pública e universal."

Estadão
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