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Sabesp pode ser multada por reduzir pressão da água à noite

Investigação concluiu que as ocorrências de redução de pressão na rede tem duração média de 6 a 10 horas. Ela foi feita depois que a agência recebeu 339 reclamações por falta de água

14 dez 2014 - 09h10
(atualizado às 09h11)
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Foto: Demétrius Daffara / Eco Desenvolvimento

Uma investigação da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp), órgão responsável pela fiscalização do serviço prestado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), constatou que a empresa reduziu a pressão da água na rede da capital paulista irregularmente. Por isso, a Sabesp foi notificada e pode ser multada. As informações são do Estado de S. Paulo.

De acordo com o jornal, a Arsesp detectou pressão na água da tubulação a 8 metros de coluna de água (m.c.a.) - sendo que o limite mínimo estabelecido pela norma técnica brasileira é 10. O m.c.a. mede a pressão da água na rede a partir dos reservatórios de distribuição; quanto menor o índice, menor o alcance da água. O máximo recomendado é de 50 m.c.a. 

A investigação, realizada entre junho e setembro deste ano, concluiu que as ocorrências de redução de pressão na rede da Sabesp são “geralmente no período noturno” e “com duração média entre 6 e 10 horas”. Ela foi feita depois que a agência recebeu 339 reclamações por falta de água. 

Em nota, a Sabesp alegou que “cumpre rigorosamente as determinações dos órgãos reguladores, entregando na casa dos clientes água com pressão mínima de 10 m.c.a.” e que “todas as notificações da Arsesp sobre a falta d’água foram esclarecidas à agência e decorreram de casos pontuais já solucionados”. 

Fonte: Terra
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