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Rosas de Ouro celebra título com quadra lotada, emoção de integrantes e gritos de 'a campeã voltou'

Escola venceu o carnaval de São Paulo depois de 15 anos; troféu foi conquistado em apuração acirrada, na última nota e no critério de desempate

5 mar 2025 - 08h09
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Já se passavam das 23h desta terça, 4, e a festa na quadra da Rosas de Ouro, campeã do carnaval de São Paulo de 2025, parecia que estava só começando. O barracão da escola, na Freguesia do Ó, zona norte de São Paulo, ficou lotado de foliões e simpatizantes da Roseira, animados e emocionados pelo oitavo título da história da agremiação, o primeiro desde 2010.

O troféu que quebrou o jejum de 15 anos da escola veio acompanhado de tensão e emoção. A nota que tornou a Rosas campeã saiu só no jurado final, no último quesito (Evolução). E ainda foi necessário recorrer ao critério de desempate (notas descartadas), porque a Unidos do Tatuapé também terminou a apuração com os mesmos 269.8 pontos da Rosas.

Para a Angelina Basílio, presidente da escola, a conquista é fruto de um projeto da Rosa de se abrir mais para a própria comunidade. "Quando a comunidade chegou junto, a evolução da escola cresceu", disse ela ao Estadão, ao lado do troféu de campeã.

A Rosas de Ouro desfilou com o enredo Rosas de Ouro em uma Grande Jogada, que contou sobre a história e importância dos jogos na vida das pessoas.

Para a reportagem, o carnavalesco Fabio Ricardo, que estreou na Rosas no desfile deste ano, disse que percebeu uma mudança de energia e postura na escola no decorrer dos últimos meses.

"Quando eu cheguei, eu percebi que a escola estava pronta para ser campeã. Eu falei para o diretor: 'A escola está preparada para ser campeã. Só depende da Rosas de Ouro se organizar e querer ganhar'. O chão da escola queria ganhar", disse.

Para isso, ele tentou contribuir fazendo uma melhor organização administrativa e institucional para a agremiação, oferecendo mais escuta aos integrantes, mais sofisticação ao desfile e consciência sobre os gastos. "Ninguém faz carnaval sozinho. É como uma corrente, se um elo tiver fraco, arrebenta. E, dessa vez, todos estavam unidos", afirmou.

Estadão
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