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Prefeitura publicará novo edital de privatização do Anhembi; lance mínimo vai a R$ 1,45 bi

Edital sairá no Diário Oficial desta sexta. Tribunal de Contas, que chegou a suspender leilão, recomendou elevação de proposta mínima

11 jul 2019 - 23h44
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SÃO PAULO - A Prefeitura de São Paulo publicará nesta sexta-feira, 12, novo edital para alienação da São Paulo Turismo (SPTuris), empresa municipal que tem como principal ativo o Complexo do Anhembi, na zona norte da capital. A privatização passará a ter lance mínimo de R$ 1,45 bilhão, atendendo a recomendação do Tribunal de Contas do Município. O leilão será na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) no dia 16 de agosto às 10h.

A gestão do prefeito Bruno Covas (PSDB) informou que poderão participar do leilão empresas brasileiras ou estrangeiras, instituições financeiras e fundos de investimento em participações (FIPs). Vencerá aquele que oferecer maior valor a ser pago pelo lote único das ações, a partir do preço mínimo estipulado. O TCM chegou a suspender o leilão em maio pedindo ajustes no edital.

A administração municipal diz que o objetivo da alienação é revitalizar o Complexo do Anhembi. "Ao vender a sua participação societária na empresa a Prefeitura pretende gerar receita para o Fundo Municipal de Desenvolvimento Social investir em áreas prioritárias como, saúde, educação, habitação, mobilidade, assistência social, segurança e investimentos nos campos de atuação das prefeituras regionais", declarou a Prefeitura em nota à imprensa.

A gestão municipal lembra que o novo controlador deverá reconhecer a obrigação de disponibilizar a área do Sambódromo para a realização do Carnaval e de eventos religiosos na cidade.

O credenciamento das empresas interessadas deve ocorrer no dia 14 de agosto, das 10 horas às 13 horas, sendo que deverão ser entregues dois volumes de documentação: volume 1 com a proposta de preço e volume 2 com a habilitação e garantia de proposta.

O lance inicial é menor do que o valor que vinha sendo estimado, em 2017, pelo então prefeito João Doria (PSDB), que começou a formular o edital da alienação. Ele avaliava que o complexo, sozinho, tinha potencial de arrecadar R$ 2,5 bilhões. A proposta de a Prefeitura se desfazer do Anhembi vinha sendo discutida desde 2013.

Estadão
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