Polícia identifica trio suspeito de matar PM e filha em estacionamento de farmácia em SP
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de SP aponta que três suspeitos foram identificados e tiveram a prisão preventiva decretada
A Polícia Civil identificou três suspeitos pela morte de um policial militar e sua filha de 19 anos no estacionamento de uma farmácia na Zona Norte de São Paulo. Ao Terra, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de SP confirmou a investigação e aponta que os suspeitos tiveram a prisão preventiva decretada.
Neste domingo, 25, por investigação do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), a Polícia Civil pode identificar os criminosos. Com a prisão preventiva decretada pela Justiça, equipes realizam buscas para localizar e deter os suspeitos, informou a SSP.
O crime aconteceu na madrugada de sábado, 24, na Avenida Nossa Senhora do Loreto, na Vila Medeiros. O cabo Anderson de Oliveira Valentin, 46, estava dentro do carro da família com a filha, Alycia Perroni Valentim, 19, enquanto a esposa do policial estava dentro de uma farmácia.
O PM percebeu quando três suspeitos, um deles armado, chegaram ao local e tentaram abrir a porta do estabelecimento. O cabo Anderson atirou contra os criminosos, que revidaram e atingiram o PM e sua filha. O caso foi registrado como latrocínio, quando da violência do roubo se resulta em morte, informou a SSP.
Após o crime, a polícia localizou o carro usado pelos criminosos na tentativa de assalto. O veículo, que tinha sido furtado, foi abandonado em Guarulhos, na região metropolitana da capital. Diversos pertences dos suspeitos foram encontrados no interior do carro e levados para perícia.
A esposa do PM e mãe de Alycia, bem como funcionários da farmácia, foram ouvidos pela polícia e o caso segue sendo investigado pelo DHPP.
Quem eram as vítimas
O PM Anderson de Oliveira e a filha, Alycia, foram sepultados na manhã deste domingo, 25, no Cemitério São Pedro, na Vila Alpina, Zona Leste de São Paulo. Anderson era cabo da Polícia Militar e estava lotado na 39ª Companhia do 7º Batalhão da PM. Alycia era estudante de Direito.
Nas redes sociais, Anderson e a esposa compartilhavam o dia-a-dia de um terreiro de Umbanda que administravam na Zona Norte. O PM também era engajado em causas sociais. Tanto o terreiro quanto a PM publicaram homenagens ao cabo.