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Médica é suspeita de dar calote em empresária após pegar R$ 1 milhão emprestado

Suspeita teria bloqueado a empresária nas redes sociais após ela cobrar a dívida; caso é investigado pela 1ª DP de Brasília

4 abr 2024 - 15h20
(atualizado às 15h47)
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1ª Delegacia de Polícia, na Asa Sul, investiga o caso
1ª Delegacia de Polícia, na Asa Sul, investiga o caso
Foto: TV Globo/Reprodução

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga uma denúncia contra uma médica suspeita de dar um golpe milionário em uma empresária do ramo agropecuário. O caso foi revelado pela coluna Na Mira, do portal Metrópoles, e confirmada pela corporação ao Terra

Segundo a coluna, a médica e empresária eram amigas e tinham o costume de fazer negócios nos últimos seis anos. Conforme as investigações, a empresária conheceu a médica, de 33 anos, no final do ano de 2013, quando a suspeita ainda estava cursando medicina.

Um ano após se conhecerem, a médica disse à amiga que estava precisando de dinheiro emprestado e passou a pegar quantias diversas, sempre quitando inicialmente as dívidas dentro do prazo. 

No entanto, conforme relatado em depoimento pela empresária, a médica passou a pegar quantias maiores, e com o dinheiro até abriu uma loja de roupas e uma clínica médica, além de comprar uma ambulância. Alguns empréstimos, de acordo com a empresária, chegaram a ser entregues para a médicana clínica e na casa dela.

Sempre que solicitava empréstimos, a médica firmava compromissos em notas promissórias e as entregava à sua amiga. Porém, em 2020, após o falecimento do seu marido, a empresária solicitou que a médica quitasse todas as dívidas pendentes. Naquela época, sem considerar ajustes, o montante devido era de R$ 837.480 mil.

Após o pedido de pagamento, a médica interrompeu todos os pagamentos e bloqueou a empresária em aplicativos de mensagens como WhatsApp e em todas as redes sociais e meios de comunicação. Hoje em dia, considerando as correções monetárias, a dívida alcança a quantia de R$ 1 milhão.

Em nota, a Polícia Civil informou ao Terra que a ocorrência foi registrada via Delegacia Eletrônica e encaminhada para a 1ª DP. "A circunscricional apura o que foi narrado pela comunicante. Sem detalhes para passar no momento", acrescentou a PCDF.

O Terra não localizou a defesa da médica até a última atualização desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestações. 

Fonte: Redação Terra
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