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Favela do Moinho: o que prevê o acordo entre o governo Lula e Tarcísio para retirada das famílias

União condicionou transferência da posse do terreno ao Estado ao fim da atuação da PM no local. Segundo Ministro das Cidades, moradores não terão custo com as novas casas

15 mai 2025 - 15h15
(atualizado às 15h29)
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De acordo com a CDHU, 821 famílias vivem na Favela do Moinho; área pertence à União.
De acordo com a CDHU, 821 famílias vivem na Favela do Moinho; área pertence à União.
Foto: Taba Benedicto/Estadão / Estadão

O ministro das Cidades, Jader Filho, e o governo de São Paulo anunciaram nesta quinta-feira, 15, um acordo para a continuidade da remoção das famílias da Favela do Moinho, na região central da capital paulista. O terreno é do governo federal, que suspendeu a cessão do território após denúncias de violência na desapropriação.

Pelo acordo, o governo federal vai investir R$ 180 mil por moradia dentro do programa Minha Casa, Minha Vida. O valor vai se somar à contrapartida de R$ 70 mil do poder estadual no programa Casa Paulista, totalizando R$ 250 mil por moradia.

As 900 famílias que vivem na região não terão custo com as novas moradias, de acordo com o governo federal.

A Favela do Moinho é a última localizada na região central da capital paulista. Recentemente, tem passado por dia de protestos e manifestações de moradores contra as demolições de casas. Segundo a assessoria do ministro, há uma equipe técnica na favela do Moinho na manhã de hoje para analisar a demanda dos moradores.

A área pertence à União, mas em abril, o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) entrou com um pedido de cessão para transformar a área em um parque em um processo de revitalização do centro.

"Esse acordo tem duas frentes. As famílias vão sair de maneira digna, sem nenhum tipo de violência. O segundo ponto é que essas famílias terão uma casa. Isso está sendo possível a partir do diálogo entre o governo federal e o governo estadual", afirmou Jader Filho.

A proposta do ministro é apresentar um projeto semelhante ao que já existe no Rio Grande do Sul, o Compra Assistida.

O governo Tarcísio de Freitas planeja transformar a comunidade em um parque, além de criar "um polo de desenvolvimento urbano potencializado para a implantação da Estação Bom Retiro.

Estadão
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