“Era alguém que estava preso, foi solto em menos de 12h e matou uma pessoa”, diz prima de fã da Taylor morto a facadas
Gabriel Mongenot foi vítima de latrocínio na madrugada de domingo, 9, na praia de Copacabana
“Além da tristeza, a gente sente uma revolta. Porque era alguém que estava preso, foi solto em menos de 12 horas e matou uma pessoa. Vim para passear, me divertir, e estou voltando para casa com meu primo morto”. É o que desabafa Juliana Milhomem, prima do estudante Gabriel Santana Milhomem Santos, de 25 anos, morto no Rio de Janeiro enquanto visitava a cidade por conta de um show da cantora Taylor Swift.
As declarações foram dadas em entrevista ao Fantástico, transmitido na noite deste domingo, 19. O crime aconteceu na madrugada de sábado para domingo, por volta de 3 horas da manhã. Segundo a jovem, Gabriel cochilou de madrugada na praia de Copacabana enquanto conversava com amigos. Ao serem abordado por assaltantes, o jovem acordou assustado.
“O assaltante se exaltou. O Gabriel estava cochilando na hora, e levantou com a gritaria [do criminoso]. Para o assaltante, ele reagiu ao assalto. Mas, na verdade, só acordou assustado. Aí, ele foi ferido", complementou a jovem.
A abordagem foi feita por três criminosos e dois foram detidos após o crime. Um deles foi identificado como autor das facadas e havia sido preso na última sexta-feira, dia 17, por roubar 80 barras de chocolate, mas uma decisão judicial o liberou. Pouco depois, cometeu o novo crime - do assassinato de Gabriel.
O terceiro suspeito de participação no latrocínio foi preso posteriormente. O caso segue sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital.
Segundo informações de primos de Gabriel, ele é de Mato Grosso do Sul e fazia faculdade de engenharia aeroespacial em Belo Horizonte, em Minas Gerais. Ele é o segundo fã a morrer no Rio de Janeiro durante a turnê The Eras Tour, de Taylor Swift, e assistiria ao show da noite de domingo.
* Com informações do Estadão Conteúdo.