Um acordo extrajudicial está sendo analisado pela família da menina Isabella Severo, 3 anos, que morreu na última terça-feira, vítima do rompimento de uma adutora da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) em Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro. Em uma reunião nesta sexta-feira na Defensoria Pública do Estado, os pais da menina estiveram com o diretor jurídico da Cedae, Sérgio Pimentel, com o defensor público geral, Nilson Bruno Filho, a subdefensora geral, Alessandra Bentes, e coordenadores do Núcleo de Defesa do Consumidor, além de representantes do prefeito Eduardo Paes.
Durante a maior parte do tempo, a mãe da menina, Rebeca Severo, passou mal e precisou ser levada de ambulância para um hospital não divulgado. Foi a primeira conversa direta da família de Isabella com representantes da Defensoria Pública.
A subdefensora Alessandra Bentes disse que propostas foram feitas e a família da vítima pretende estudá-las até a próxima semana, quando haverá nova reunião.
"Houve a primeira conversa direta, temos algumas sinalizações, mas por uma questão de sigilo não posso informar valores", informou Alessandra. A intenção da Defensoria é conseguir acordos com as vítimas, evitando que ações judiciais atrasem o ressarcimento. "Estamos tentando diminuir o tempo para que as pessoas consigam ser atendidas", disse ela.
A Cedae reuniu hoje, em uma loja de utensílios domésticos, em Campo Grande, todas as famílias que perderam seus bens para a compra de novos eletrodomésticos. A Justiça determinou que a Cedae cubra todos os prejuízos de moradores que sofreram com o rompimento da adutora.
O corpo de Isabela Severo dos Santos, 3 anos, é sepultado no cemitério Campo Grande
Foto: Antônio Luis / Futura Press
Rompimento de tubulação da Cedae causou estragos na manhã desta terça-feira na estrada do Mendanha, em Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro (RJ)
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Bombeiros atuando no socorro de feridos
Foto: Daniel Ramalho / Terra
O local ficou completamene alagado após o vazamento
Foto: Ale Silva / Futura Press
Mulher é socorrida pelo Corpo de Bombeiros
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Moradores foram surpreendidos pelo rompiment de uma adutora
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Bombeiros atuaram com um bote para resgatar as vítimas, que ficaram ilhadas
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Uma criança morreu. Segundo os bombeiros, ela engoliu muita água e chegou a receber massagem cardíaca
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Outras 15 pessoas ficaram feridas
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Nove foram encaminhadas para o Hospital Rocha Faria e seis atendidas e liberadas no local
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Equipes dos quartéis de Campo Grande e do Distrito Industrial estão na região auxiliando os atingidos com botes e helicóptero
Foto: Daniel Ramalho / Terra
O jato d'água chegou a atingir 20 metros de altura e um balanço parcial da corporação informou que 16 casas foram atingidas e outras 17 desabaram
Foto: Daniel Ramalho / Terra
A Defesa Civil foi acionada para avaliar o caso
Foto: Daniel Ramalho / Terra
O incidente aconteceu no início da manhã desta terça
Foto: Daniel Ramalho / Terra
A inundação segundo moradores, chegou a dois metros de altura
Foto: Daniel Ramalho / Terra
De acordo com a Cedae, a fissura onde a tubulação rompeu foi de 1,65 centímetros de diâmetro e a vazão de água chegou a seis metros cúbico por segundo
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Casas foram destruídas com a força d'água
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Animais circulam nas áreas alagadas
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Famílias contabilizam prejuízos causados pelo rompimento de tubulação
Foto: Daniel Ramalho / Terra
De acordo com o coronel Sérgio Simões, secretario estadual de Defesa Civil, o rompimento da adutora teve um efeito semelhante ao ocorrido na região serrana do Rio na tragédia de 2011
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Desabrigados ficarão em hotéis até as casas serem reconstruídas
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Muitas casas foram totalmente destruídas pela força d'água
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Carros também foram atingidos pelo incidente na zona oeste do Rio
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Em meio aos escombros era possível visualizar brinquedos, bicicletas e televisões
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Região atingida foi visitada pelo governador Cabral e pelo prefeito Paes
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Móveis e eletrodomésticos foram arrastados
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Veículo BMW também foi atingido pela água
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Prejuízos ainda não foram contabilizados
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Moradora mostra os estragos sofridos em sua casa
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Rompimento de adutora na zona oeste do Rio de Janeiro causou morte e destruição nesta terça-feira
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Casa onde a menina Isabela morava foi atingida pela água
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Animais foram resgatados dos escombros
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Moradores observam os estragos causados pelo rompimento
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Funcionários da prefeitura ajudam nos trabalhos de resgate e a contabilizar prejuízos
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Força da água foi tanta que um automóvel ficou com as rodas para cima
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Troféu ficou espalhado entre os escombros
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Moradores acompanham o resgate a pessoas ilhadas
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Bombeiros usaram helicóptero, botes e barcos durante o salvamento
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Moradores também fizeram protesto contra a situação do bairro
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Moradores recolhem o que sobrou da tragédia
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Muitos animais foram salvos após o rompimento da tubulação