Como a polícia localizou mulher sequestrada em estacionamento de petshop no Morumbi
Marido rastreou em tempo real o celular da vítima e passou a localização para os policiais
A mulher de 45 anos sequestrada por dois homens armados, em um petshop, no Morumbi, zona sul de São Paulo, foi obrigada a fazer transferências via PIX e com cartões na maquininha levada pelos criminosos. A mulher fazia compras de produtos para seu cãozinho na Avenida Giovanni Gronchi, quando foi rendida.
Os dois homens - um deles encapuzado, o outro cobrindo o rosto com um boné - agarraram a mulher e a colocaram no banco traseiro do veículo, às 12h17.
Os funcionários da loja viram a movimentação e avisaram a polícia. Através da placa do veículo dela, eles conseguiram localizar o endereço e contataram o marido da vítima. Ele passou a rastrear em tempo real a mulher, o celular da mulher. Durante uma hora, o marido conversou com os policiais militares, compartilhando informações sobre o percurso do veículo.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP), as informações permitiram que os policiais localizassem o carro. Começou então uma perseguição. O Honda Fit foi visualizado por volta das 16h30 e teve início uma perseguição pelas ruas da região de Capão Redondo. Os sequestradores pararam o veículo e desceram na rua Pierre Patel, no Jardim Ângela, na zona sul.
Os sequestradores desceram em fuga, deixando a mulher no interior do veículo. Segundo a polícia, o suspeito que saiu pela porta do motorista teria desobedecido a ordem de parada e ameaçado sacar uma arma de fogo. Os policiais atiraram na direção do suspeito. Ele foi levado para o Hospital do M'Boi Mirim, mas não resistiu. A arma do suspeito era um simulacro.
A polícia procura o segundo suspeito do sequestro e extorsão.
Em nota, a Cobasi lamentou o ocorrido, se solidarizou com a vítima e disse que a empresa, em colaboração com a polícia, forneceu subsídios que possibilitaram a rápida resolução do caso. Disse ainda que irá reforçar a segurança em suas lojas e segue colaborando com a investigação da polícia.
O caso foi registrado como roubo, morte decorrente de intervenção policial e legítima defesa pelo 47.º Distrito Policial (Capão Redondo).
