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Alckmin nega ação na Justiça por água e quer diálogo com RJ

12 ago 2014 - 13h40
(atualizado às 14h26)
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Na manhã desta terça-feira, Alckmin assinou o decreto de uma nova etapa do chamado Detecta
Foto: Bruno Santos / Terra

O governador de São Paulo e candidato à reeleição pelo PSDB Geraldo Alckmin afirmou, nesta terça-feira, que não pretende entrar na Justiça pela água do rio Jaguari, que teve sua vazão reduzida por conta da falta de água no Estado paulista, afetando a bacia do rio Paraíba do Sul e prejudicando hidrelétricas do Rio de Janeiro. Segundo o jornal O Globo, o secretário de Saneamento e Recursos Hídricos de São Paulo afirmou que havia possibilidade de mover uma ação na Justiça, porém a informação foi negada pelo governador, que pediu apenas que se cumpra a lei.

“Nossa disposição é sempre de colaborar. Nós não reduzimos. A vazão do Jaguari vinha como estabeleceu o operador, com 10 metros cúbicos por segundo. De repente, de um dia para o outro, passou para 42 metros cúbicos por segundo e isso podia levar ao colapso. Queremos que se cumpra a lei, que é muito clara. Primeiro é para o abastecimento humano, depois de animais e depois as demais utilidades do sistema hídrico. Nossa disposição é o diálogo. Entendemos que não é necessário entrar na Justiça. Não precisa disso para aplicar a lei e temos um bom diálogo com os órgãos do governo federal”, afirmou Alckmin.

Questionado sobre seus adversários na corrida pelo governo do Estado, que fazem piadas e criticam com frequência a crise hídrica em São Paulo, Alckmin disse que o assunto é muito sério para se fazer piadas.

“Estamos numa seca que é a maior do último século, não só aqui, mas no Chile, Califórnia e em outros lugares do mundo. Estamos garantindo o abastecimento para 22 milhões de pessoas a 700 metros de altitude”, respondeu o candidato.

Sistema integrado de segurança

Na manhã desta terça-feira, o tucano assinou o decreto de uma nova etapa do chamado Detecta, com uma nova tecnologia inteligente de monitoramento de crimes. O sistema, idealizado em parceria com a Microsoft, é o mesmo usado pela polícia de Nova York. Segundo Alckmin, o sistema ajudará no patrulhamento, investigação, planejamento de combate a crimes e identificação dos patrões de delitos em cada localidade.

Com a ferramenta, serão emitidos alarmes automáticos para ajudar no trabalho policial. Assim, os policiais receberão informações de inteligência sem que seja necessário operar o sistema a todo momento. “São Paulo está dando mais um bom exemplo na área da segurança. Hoje assinamos o Detecta, que determina os órgãos do governo se integrarem ao sistema. Integram todas as câmeras e a inteligência para ter uma ação mais eficaz da polícia contra o crime. Integra as câmeras de vídeo, Detran, concessionárias de rodovia, prefeitura, CET, câmeras privadas", ressaltou.

Segundo o governador, a cidade de Nova York tem 6 mil câmeras integradas nesses sistema, porém, 60% delas não são do governo, mas sim de empresas, bancos, entre outros. Hoje, São Paulo tem 500 câmeras integradas e, de acordo com Alckmin, a ideia é dobrar esse número nos próximos anos.

“Queremos ampliar as câmeras de vídeo para fora da cidade de São Paulo. O Detecta poderá ser expandido para o Estado. Hoje tem 500 câmeras de vídeo e nossa proposta é dobrar. Isso só do governo. Estamos autorizando os convênios, como bancos, empresas, entidades da sociedade civil. E tudo isso será integrado”, afirmou.

Fonte: Terra
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