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Bolsonaro diz que será internado nesta segunda para realizar duas cirurgias

A terceira cirurgia seria de correção das alças do intestino, ainda por causa do atentado a faca que sofreu durante a campanha de 2018

11 set 2023 - 08h44
(atualizado às 08h52)
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Ex-presidente Jair Messias Bolsonaro
Ex-presidente Jair Messias Bolsonaro
Foto: Carolina Antunes/PR

O ex-presidente Jair Bolsonaro será internado nesta segunda-feira, 11, em um hospital em São Paulo para realizar duas cirurgias. A informação foi dada pelo próprio ex-presidente à Reuters na noite de domingo 10.

Inicialmente, Bolsonaro passaria por três intervenções cirúrgicas neste mês, mas os médicos que o acompanham acabaram optando por realizar apenas dois procedimentos. Segundo Bolsonaro, ele será operado para corrigir uma hérnia de hiato e um desvio de septo.

A terceira cirurgia seria de correção das alças do intestino, ainda por causa do atentado a faca que sofreu durante a campanha eleitoral de 2018.

"A terceira fica para outubro ou novembro", disse Bolsonaro à Reuters.

As intervenções acontecerão no hospital Vila Nova Star, na zona sul da capital paulista, onde Bolsonaro passou no mês passado por exames preparatórios visando as cirurgias. A expectativa é que as cirurgias ocorram na terça-feira e, se tudo correr conforme planejado, o ex-presidente receba alta hospitalar na quinta.

Desde 2018, Bolsonaro realizou ao menos 6 cirurgias, algumas delas diretamente ligadas à facada que levou enquanto fazia campanha em Juiz de Fora (MG) em setembro de 2018.

Bolsonaro é atualmente alvo de inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF), entre eles o que investiga presentes dados a ele pelo governo da Arábia Saudita quando era presidente.

Relembre vezes que Bolsonaro foi internado em momentos de crise Relembre vezes que Bolsonaro foi internado em momentos de crise

No fim de semana, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, homologou o acordo de colaboração premiada firmado por Mauro Cid com a Polícia Federal e concedeu liberdade ao ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

A colaboração de Cid deve colocar mais pressão sobre Bolsonaro, que já está inelegível até 2030 e vê a ampliação de um cerco contra ele mediante uma série de investigações criminais.

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