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Amazon vai trocar 500 mil funcionários por robôs? Entenda

A empresa tem investido fortemente em tecnologia, trazendo inovações para o processo de contratação, monitoramento e gerenciamento de seus funcionários

22 out 2025 - 12h00
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A ascensão da Amazon como uma força motriz no mercado de trabalho americano nos últimos vinte anos é notável. Ao longo desse tempo, a empresa não apenas se estabeleceu como a segunda maior empregadora dos Estados Unidos, mas também revolucionou a maneira como se contrata e gerencia mão de obra. Com a contratação de centenas de milhares de trabalhadores em centros de distribuição e a criação de um vasto contingente de motoristas terceirizados, desempenhou um papel central na modernização do ambiente de trabalho.

Amazon e a possível automação de processos
Amazon e a possível automação de processos
Foto: Canva / Perfil Brasil

A empresa tem investido fortemente em tecnologia, trazendo inovações para o processo de contratação, monitoramento e gerenciamento de seus funcionários. Porém, mais recentemente, a Amazon está se preparando para uma transformação significativa no modo como opera, caminhando em direção à automação robótica em seus armazéns. Essa mudança busca substituir a necessidade de empregar um grande número de pessoas, em um movimento que promete reformular a sua estrutura de trabalho para os próximos anos.

Como a Amazon planeja automatizar suas operações?

O desenvolvimento da automação na Amazon não é um fenômeno recente. Desde a aquisição da fabricante de robôs Kiva em 2012, a empresa tem expandido suas iniciativas robóticas. Segundo documentos obtidos pelo jornal  The New York Times, Tye Brady, diretor de tecnologia da Amazon Robotics, explica que todos os processos da empresa foram segmentados em seis operações. São elas: movimentação, manipulação, triagem, armazenamento, identificação e empacotamento. A meta é atingir excelência em cada um desses domínios.

No centro de distribuição em Shreveport, Louisiana, observa-se um exemplo claro dessa automação. A implementação de braços robóticos, como o 'Sparrow', responsável por escolher itens, e o 'Robin', que coloca pacotes em robôs Pegasus, ilustra este cenário. À medida em que mais tarefas são delegadas a máquinas, a dependência de trabalhadores humanos em momentos críticos da logística está diminuindo.

Assim, com a crescente automação, a dúvida sobre o futuro dos empregos na Amazon é inevitável. Daron Acemoglu, do MIT, aponta preocupações a respeito do potencial impacto negativo na criação líquida de empregos. Ao The New York Times, ele afirmou que, se as projeções da empresa se concretizarem, a Amazon poderia se tornar uma "destruidora" de empregos em vez de criadora. Status bem diferente do que representa hoje.

O que diz a empresa?

No entanto, a Amazon refutou algumas dessas preocupações, enfatizando que os documentos internos analisados não refletem a totalidade de sua estratégia de contratação. Por fim, afirmou que a companhia pretende continuar criando oportunidades de emprego. Como exemplo, menciona a intenção de contratar 250 mil pessoas para a próxima temporada de festas.

Perfil Brasil
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